De acordo com a pesquisa, 31% avaliam o governo de maneira positiva, ante 33% na rodada anterior. A avaliação negativa bateu 38% agora, ante 37% em outubro. Os que avaliam o governo como regular são 28%, contra 27% na pesquisa anterior.
Por Redação – de São Paulo
Depois de escalar ao nível mais alto deste ano, em outubro, a avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou oscilação para baixo neste mês e recuou ao patamar de setembro, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira.

De acordo com a pesquisa, 31% avaliam o governo de maneira positiva, ante 33% na rodada anterior. A avaliação negativa bateu 38% agora, ante 37% em outubro. Os que avaliam o governo como regular são 28%, contra 27% na pesquisa anterior.
A aprovação pessoal do presidente também piorou. Em novembro, 47% disseram aprovar o governo, 1 ponto percentual a menos do que no mês passado, enquanto 50% responderam que o desaprovam, ante 49% em outubro. As variações, no entanto, estão dentro da margem de erro de pesquisa, de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Megaoperação
A leve movimentação na popularidade do governo e do presidente ocorre após megaoperação da polícia do Rio de Janeiro, no fim do mês passado, que resultou em 121 mortos, sendo quatro policiais e 117 suspeitos. Entre os entrevistados, 57% disseram discordar de frase de Lula de que, do ponto de vista do Estado, a operação policial foi “desastrosa”, enquanto 38% concordaram com a declaração do presidente.
Para 67% a polícia fluminense não exagerou na força empregada na operação, mas a maioria (55%) disse que não gostaria que uma ação semelhante fosse realizada em seu Estado.
A fala de Lula anterior à operação, quando afirma que os traficantes são vítimas dos usuários, também foi mal recebida, com 81% dizendo discordar da declaração. Na avaliação de 39%, a frase foi um mal-entendido, enquanto 51% consideram a declaração uma opinião sincera do presidente. Lula se retratou da frase, dizendo que foi “mal colocada” e disse que seu “posicionamento é muito claro contra os traficantes e o crime organizado”.