Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Quase 100 imigrantes já morreram no Mediterrâneo, diz OIM

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Terça, 30 de Janeiro de 2024 às 14:21, por: CdB

A maioria das mortes ocorreu enquanto os imigrantes estavam a caminho da Itália, país que recebeu quase 158 mil migrantes forçados pela rota do Mediterrâneo Central em 2023, aumento de 50% em relação a 2022, segundo o Ministério do Interior.


Por Redação, com ANSA - de Roma


Quase 100 imigrantes morreram ou desapareceram ao tentar atravessar o Mediterrâneo central e oriental desde o início de 2024, quase o dobro do número registrado no mesmo período do ano passado, anunciou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).




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Número de mortos e desaparecidos no Mediterrâneo disparou

A informação foi divulgada pela diretora da OIM, Amy Pope, que destacou, porém, que 2023 continua sendo o ano com maior quantidade de vítimas desde 2016.


Ao todo, o número de mortos e desaparecidos no Mediterrâneo disparou de 2.048 em 2021 para 2.411 em 2022 e 3.041 no ano passado.



Mediterrâneo Central


A maioria das mortes ocorreu enquanto os imigrantes estavam a caminho da Itália, país que recebeu quase 158 mil migrantes forçados pela rota do Mediterrâneo Central em 2023, aumento de 50% em relação a 2022, segundo o Ministério do Interior.


Os principais países de origem são Guiné (18,2 mil), Tunísia (17,3 mil), Costa do Marfim (16 mil), Bangladesh (12,2 mil) e Egito (11,1 mil). Destes, apenas Bangladesh não fica na África.


– Até mesmo uma morte é demais, e o novo recorde de mortes e desaparecimentos é um alerta severo de que uma abordagem abrangente, que inclui rotas seguras e regulares, um pilar estratégico para a OIM. É a única solução que beneficiará tanto os migrantes como os Estados – disse ela.


Os dados da agência são divulgados no momento em que a Conferência Itália-África em Roma discute a questão da migração.


– É uma oportunidade significativa para discutir mecanismos unificados e sustentáveis para impedir novas perdas desnecessárias de vidas em rotas perigosas e para proteger as pessoas em movimento – concluiu Pope.




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