Em atendimento à PGR, Moraes determinou que o caso fosse encaminhado à Polícia Federal (PF), que terá o prazo de 60 dias para conduzir as investigações e apresentar um relatório ao STF. O procurador-geral solicitou, ainda, que Feltrin seja convocado a prestar depoimento.
Por Redação – de Brasília
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes acatou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, seja investigado por incitação ao crime. A decisão, publicada nesta terça-feira, veio após o procurador-geral Paulo Gustavo Gonet Branco informar ao STF que Feltrin, em uma transmissão em uma rede social na última quinta-feira, sugeriu que sua homenagem ao ministro seria colocá-lo na guilhotina; além de ter encenado a decapitação de Moraes.
Em sua manifestação, a PGR destacou a gravidade da situação ao ressaltar que “tramitam no Supremo Tribunal Federal apurações sobre a existência de organização criminosa responsável por ataques sistemáticos aos seus adversários, ao sistema eleitoral e às instituições públicas, por meio da propagação de notícias falsas e estímulo à violência contra autoridades da República”.
‘Brincadeira’
Em atendimento à PGR, Moraes determinou que o caso fosse encaminhado à Polícia Federal (PF), que terá o prazo de 60 dias para conduzir as investigações e apresentar um relatório ao STF. O procurador-geral solicitou, ainda, que Feltrin seja convocado a prestar depoimento.
Em nota nesta manhã, a Prefeitura de Farroupilha afirma que “não houve, até o presente momento, qualquer intimação formal ao Município ou ao Prefeito e, por isso, não temos conhecimento da situação. Fabiano Feltrin, como já divulgado através de nota de esclarecimento publicada na data do fato, reitera sua posição de respeito às instituições e seus representantes”. Em sua defesa, Feltin disse que tudo não passou de “uma brincadeira”.