O requerimento do processo de impedimento havia sido articulado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), acompanhado dos também deputados Carla Zambeli (PSL) e Hélio Lopes (PSL-RJ), “assessor especial” de Bolsonaro.
Por Redação, com RBA - de Araraquara, SP
Prefeito de Araraquara, o ex-ministro Edinho Silva (PT) deteve um novo ataque bolsonarista na Câmara Municipal da cidade. Por 13 votos a 4, os vereadores rejeitaram pedido de cassação do prefeito, na noite passada.
O requerimento do processo de impedimento havia sido articulado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), acompanhado dos também deputados Carla Zambeli (PSL) e Hélio Lopes (PSL-RJ), “assessor especial” de Bolsonaro. Também participaram o candidato a prefeito derrotado nas urnas por Edinho em 2020, Doutor Lapena (Patriota) e seu candidato a vice, Coronel Prado (Podemos).
O pedido de impeachment teve como base “denúncias de irregularidades na aquisição de respiradores durante a pandemia de covid-19” e foi assinado por Wagner Tadeu Silva Prado, o Coronel Prado. As denúncias, no entanto, são falsas e os ataques a Edinho Silva ocorrem em meio a um discurso de ódio contra o PT.
Referência
— Sobre o ataque da família Bolsonaro a Araraquara, nossa cidade se destacou no combate à pandemia por defender a ciência e a Medicina. O bolsonarismo prega negacionismo e incentiva o genocídio. Só isso explica essa obsessão por nos atacar: representamos a derrota ideológica deles disse o prefeito, a jornalistas, nesta quarta-feira.
Para o vereador Paulo Landin (PT), o pedido de impeachment de “tentativa de 3º turno” pela chapa derrotada nas eleições municipais. Landin salientou que há uma Comissão de Especial de Inquérito (CEI) na Câmara para investigar a mesma denúncia e denominou de “invasão” a entrada do grupo que foi protocolar o pedido de investigação e cassação.
Araraquara tem sido referência no Brasil no combate à pandemia, valorizando a ciência e a medicina. Por isso, alvo dos bolsonaristas.