Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Prazo para registro de presença na Enamed vai até dezembro

O registro de presença para o Enamed 2025, exame que avalia a formação médica no Brasil, vai até 11 de dezembro. Saiba mais sobre o processo.

Sexta, 24 de Outubro de 2025 às 13:29, por: CdB

O Enamed é voltado aos estudantes de medicina que concluem a graduação em 2025 e servirá para avaliar a formação médica no Brasil.

Por Redação, com ABr – de Brasília

O período para registro de presença na prova da primeira edição do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) pela instituição de ensino superior começou na quinta-feira e se estende até 11 de dezembro.

Prazo para registro de presença na Enamed vai até dezembro | Cerca 92% dos candidatos compareceram no exame de domingo
Cerca 92% dos candidatos compareceram no exame de domingo

O registro é de responsabilidade do coordenador de curso de medicina e deve ser feito diretamente no Sistema Enade, com login e senha do Portal Gov.br

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) registrou 92% de presença no exame, entre os mais de 96,6 mil inscritos confirmados. A prova é obrigatória para os concluintes de cursos de medicina.

A prova

A prova do Enamed 2025 foi aplicada no último domingo, em 225 cidades de todas as 27 unidades da federação. Os participantes tiveram cinco horas para concluir as provas com 100 questões de múltipla escolha. 

Na quarta-feira, a versão preliminar do gabarito da prova objetiva e os cadernos de prova do Enamed 2025 foram disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O prazo para interpor recursos também começou na quarta e irá até a próxima segunda-feira. O Inep divulgará o resultado final das provas em 5 de dezembro.

Enamed

O Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica é realizado anualmente.

O Enamed é voltado aos estudantes de medicina que concluem a graduação em 2025 e servirá para avaliar a formação médica no Brasil.

Também participaram do exame médicos já formados interessados em usar os resultados nos processos seletivos das especialidades médicas de acesso direto do Exame Nacional de Residência (Enare). 

Faculdade da USP rompe convênio com Universidade de Haifa, de Israel

Acolhendo protestos estudantis e posição crítica de parte do corpo docente, a Congregação da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) votou pela antecipação do fim do convênio firmado com a Universidade de Haifa, israelense. Dos 54 votos possíveis, 46 foram favoráveis à renúncia do convênio, que era válido até maio de 2026. 

A unidade tem apresentado posições contrárias ao convênio desde o início dos ataques das Forças de Segurança de Israel às cidades palestinas em Gaza e na Cisjordânia, deflagradas após um ataque do grupo Hamas a civis israelenses. Na semana passada, o grupo aceitou proposta de cessar fogo mediada pelo governo dos Estados Unidos e libertou os últimos reféns vivos. 

A ação do exército israelense tem sido duramente criticada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela maioria dos estados membros, inclusive o Brasil, pela desproporção das forças e pelas dezenas de milhares de civis mortos, além da destruição de estruturas básicas e fundamentais nos territórios palestinos, em condições precárias desde os anos 1940, quando ocorreu a Nakba.

Nota dos representantes dos estudantes, que promovem ocupações e protestos desde o começo dos bombardeios israelenses, elogiam a posição do conselho e a atribuem “às denúncias de graves violações de direitos humanos cometidas pelo Estado de Israel contra a população palestina”. 

– Foi uma vitória da ética sobre a omissão. A universidade pública brasileira não pode ser cúmplice de quem transforma o conhecimento em instrumento de guerra. Hoje, a FFLCH deu um passo histórico e a USP deve seguir o mesmo caminho – disse o estudante João Conceição, representante discente da Comissão de Cooperação Internacional da FFLCH. 

Outras universidades brasileiras já romperam convênios com instituições israelenses, como a Unicamp (SP), a UFF (RJ) e a UFC (CE).  A USP tem convênio com a Universidade de Haifa desde 2018 e a Congregação da FFLCH recomendará ao Conselho Universitário a extensão do rompimento.

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