Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Polícia Federal prende líder indígena suspeito de abusar de crianças

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Quarta, 10 de Janeiro de 2024 às 14:41, por: CdB

Segundo a Polícia Federal, o homem é investigado por abusar sexualmente de ao menos quatro crianças e poderá responder pelo cometimento de tais crimes. As penas ultrapassam 30 anos de prisão, sem prejuízo de outros crimes que possam ser descobertos com a continuidade das investigações.


Por Redação, com ABr - de Brasília


A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira, um líder indígena suspeito de cometer crimes sexuais contra crianças da aldeia Muratuba, no município de Autazes, no interior do Amazonas. Segundo a PF, o líder da aldeia indígena está com prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça Federal.




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Homem é acusado de crimes de estupro de vulnerável e abuso de poder

Batizada de Yaucacy, a ação empregou cerca de 20 policiais federais para cumprir o mandado de prisão temporária.


“O inquérito policial foi instaurado por meio de denúncia enviada pelo Ministério Público Federal contra o investigado para averiguar crimes de estupro, estupro de vulnerável, abuso de poder, coação de vítimas e cerceamento de direitos básicos de indígenas de sua mesma comunidade”, informou a PF.


Segundo a Polícia Federal, o homem é investigado por abusar sexualmente de pelo menos quatro crianças e poderá responder pelo cometimento de tais crimes. As penas ultrapassam 30 anos de prisão, sem prejuízo de outros crimes que possam ser descobertos com a continuidade das investigações.



PF prende prefeito no interior do Amazonas


A Polícia Federal informa que, na terça-feira, deflagrou a Operação Voz do Poder, que tem como objetivo o cumprimento de mandado de prisão preventiva contra o prefeito de um município do interior do estado, suspeito de manipular testemunhas em uma investigação que apura desvios de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar no ano de 2020, durante a pandemia do covid-19.


O mandado judicial, que inclui também o afastamento do prefeito de suas funções públicas por um período de 180 dias e a execução de outras diligências necessárias para a coleta de provas, foi cumprido nas cidades de Borba e Manaus. As investigações revelaram indícios de que os kits de merenda escolar fornecidos não continham ou possuíam uma quantidade muito reduzida de carne de boi, divergindo significativamente do volume contratado. Além disso, constatou-se a ausência de charque nos kits, indícios de falsificação nos recibos de entrega e possíveis pagamentos sem comprovação documental.


A medida de prisão preventiva e o afastamento do cargo do prefeito foram solicitados após evidências de que ele conduziu uma videoconferência com servidores municipais intimados pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos relacionados à referida investigação. Neste encontro, o prefeito teria oferecido assistência jurídica e fretamento de aeronave, custeados pela Prefeitura, o que poderia representar uma tentativa de influenciar indevidamente as testemunhas.


Embora possa ser interpretada como um gesto de auxílio, esta ação cria um ambiente propício para que os servidores se sintam pressionados a adaptar seus depoimentos aos interesses do investigado, comprometendo potencialmente a integridade e a credibilidade das investigações em curso.




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