Rio de Janeiro, 12 de Junho de 2025

Polícia Federal investiga desvio de recursos da saúde no Maranhão

Segundo a PF, o grupo investigado fraudava procedimentos de dispensa de licitação no município de Caxias (MA), com o desvio de recursos públicos federais da área da saúde, constando dentre esses, verbas públicas que deveriam ser aplicadas no combate à pandemia de covid-19.

Quarta, 19 de Outubro de 2022 às 09:30, por: CdB

Segundo a PF, o grupo investigado fraudava procedimentos de dispensa de licitação no município de Caxias (MA), com o desvio de recursos públicos federais da área da saúde, constando dentre esses, verbas públicas que deveriam ser aplicadas no combate à pandemia de covid-19.

Por Redação, com ABr - de Brasília

A Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU) deflagraram nesta quarta-feira a operação Arconte, que investiga crimes contra a Administração Pública, na área da saúde. Na ação, estão sendo empregados 160 policias federais e servidores da CGU.

recursosaude.jpeg
Grupo fraudava procedimentos de dispensa de licitação

Segundo a PF, o grupo investigado fraudava procedimentos de dispensa de licitação no município de Caxias (MA), com o desvio de recursos públicos federais da área da saúde, constando dentre esses, verbas públicas que deveriam ser aplicadas no combate à pandemia de covid-19.

No total, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) expediu 44 mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos nos municípios maranhenses de Caxias, São Luís, São José de Ribamar e também em Teresina e Cajueiro da Praia, no Piauí.

Participação de servidores públicos e empresários

Durante as investigações foi constatada a participação de servidores públicos e empresários da área de saúde que recebiam o repasse de recursos públicos de Caxias.

“A Controladoria-Geral da União identificou que, embora existissem no município de Caxias, 52 empresas com potencial para serem contratadas pelo município, as dispensas de licitação eram direcionadas para a contratação de empresas diretamente ligadas aos servidores públicos e particulares investigados. Somente em relação a duas empresas investigadas foi realizado o repasse total de aproximadamente R$ 9,45 milhões”, informou a PF em nota.

Os investigados poderão responder pelos crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, dentre outros, com penas que podem chegar a 43 anos de prisão.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo