Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram depois que o Exército prendeu garimpeiros que realizavam atividades ilegais na TI, em 2020. Eles foram conduzidos à PF, onde confessaram para quem vendiam o ouro.
Por Redação, com ABr - de Brasília
Policiais federais cumpriram, nesta terça-feira, oito mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens, para combater o comércio de ouro extraído ilegalmente da Terra Indígena (TI) Yanomami, em Roraima.
Segundo a Polícia Federal, as investigações começaram depois que o Exército prendeu garimpeiros que realizavam atividades ilegais na TI, em 2020. Eles foram conduzidos à PF, onde confessaram para quem vendiam o ouro.
“O inquérito policial aponta que o grupo teria movimentado mais de R$ 30 milhões em quatro anos e, através de empresas de fachada ou com atividades regulares sem relação com a mineração, receberiam valores de diversos estados do país”, informou a PF.
De acordo com as investigações, para não levantar suspeitas, os envolvidos sacavam grandes valores de forma fracionada. Os mandados da Operação Ponte de Ouro foram expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.
Operação contra tráfico de drogas no PR
A PF deflagrou nesta terça-feira a operação Achádego para coibir o crime de tráfico transnacional de drogas.
Foram cumpridas em Marechal Cândido Rondon/PR ordens judiciais de prisão e busca e apreensão, expedidas pela Justiça Federal da 1ª Vara Federal de Guaíra/PR.
A investigação policial iniciou em 2021 para apurar crime de tráfico de drogas, a partir do encontro de um veículo em situação de abandono na área rural e carregado com grande quantidade de maconha. Com o prosseguimento da investigação, o proprietário da droga foi identificado.
O nome da operação é uma alusão ao veículo e outros objetos encontrados em situação de abandono e que permitiram o aprofundamento da investigação policial com a identificação do autor do crime.
A investigação prosseguirá para identificação de outros envolvidos.