Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Plano de Guaidó falha e caminhões são incendiados na fronteira da Venezuela

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Sábado, 23 de Fevereiro de 2019 às 14:51, por: CdB

Líder do golpe de Estado contra a democracia bolivariana, Juan Guaidó fugiu do confronto e está escondido em local incerto, na Colômbia.

 
Por Redação, com agências internacionais - de Caracas
  Presidente venezuelano, Nicolás Maduro rompeu relações diplomáticas com Bogotá neste sábado, pouco depois de denunciar o envenenamento de venezuelanos após o consumo de alimentos doados na chamada ‘ajuda humanitária’ dos EUA. Após a denúncia, dois caminhões que tentaram forçar a entrada no país, pela fronteira com a Colômbia, foram incendiados e soldados bolivarianos dispersaram manifestantes que pressionavam contra a determinação do governo.
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Arruaceiros patrocinados pela extrema direita venezuelana queimam pneus na fronteira com a Venezuela
Líder do golpe de Estado contra a democracia bolivariana, Juan Guaidó fugiu do confronto e está escondido em local incerto, na Colômbia. Esgotou-se, neste sábado, o argumento utilizado por Guaidó na tentativa de usurpar o poder na Venezuela, sem que ele convocasse as eleições presidenciais exigidas, constitucionalmente. — Estou mais duro do que nunca nesta floresta, de pé, firme, governando nossa terra natal — afirmou Maduro.

Fascista

O presidente venezuelano discursou diante de milhares de compatriotas reunidos em ato público, no Centro da capital, na marcha “em defesa da revolução”. — Soberano coñazo (soco) estamos entrando no golpe, a intervenção gringa. (Hugo) Chávez me ensinou a ter paciência, mas minha paciência se esgotou. Decidi romper todas as relações políticas e diplomáticas com o governo fascista da Colômbia e todos os seus embaixadores e cônsules devem partir em 24 horas da Venezuela — determinou Maduro. Da cidade fronteiriça colombiana de Cúcuta, Guaidó, ao lado do presidente conservador da Colômbia, Ivan Duque, não conseguiu fazer com que os caminhões carregados com conteúdo vindo dos EUA atravessasse a fronteira. Quando os caminhões tentaram atravessar a linha fronteiriça, na vizinha cidade venezuelana de San Antonio, as forças de segurança leais a Maduro impediram a marcha. A ponte, principal passagem entre os dois países, ainda estava bloqueada por membros da Guarda Nacional venezuelana.
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