Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Pianista João Carlos Assis Brasil morre aos 76 anos

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Segunda, 06 de Setembro de 2021 às 11:33, por: CdB

João Carlos Assis Brasil nasceu na capital fluminense, em 28 de agosto de 1945. Ainda criança, iniciou estudos no Conservatório Brasileiro de Música e, na adolescência já integrava orquestras. O pianista também estudou no exterior, em diferentes países.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O pianista João Carlos Assis Brasil, nome de peso na história da música brasileira, morreu na manhã desta segunda-feira aos 76 anos. Segundo postagem publicada nas redes sociais pela assessoria de imprensa do artista, ele sofreu um infarto na última sexta-feira e acabou não resistindo.
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Referência do piano, João Carlos Assis Brasil morre aos 76 anos
"Ele cumpriu sua missão por aqui, e agora sua obra se eterniza", diz a postagem. Desde a ocorrência do infarto, o pianista estava internado em um hospital de Niterói (RJ), cidade onde passou a morar no ano passado, quando se mudou do Rio de Janeiro.

Conservatório Brasileiro de Música

João Carlos Assis Brasil nasceu na capital fluminense, em 28 de agosto de 1945. Ainda criança, iniciou estudos no Conservatório Brasileiro de Música e, na adolescência já integrava orquestras. O pianista também estudou no exterior, em diferentes países. Transitando entre a música clássica e a popular, conquistou diversos prêmios e gravou com vários artistas como Ney Matogrosso, Maria Bethânia, Zizi Possi, Alaíde Costa e Wagner Tiso. Era irmão gêmeo do saxofonista Victor Assis Brasil, apontado como um dos principais instrumentistas da história do jazz brasileiro, que morreu prematuramente em 1981, aos 35 anos. João Carlos Assis Brasil ministrava aulas no Conservatório Brasileiro de Música e no Conservatório de Niterói. Era também professor da Escola de Música Villa-Lobos, no centro do Rio de Janeiro. A instituição o homenageou por meio de uma mensagem nas redes sociais. "Era considerado uma lenda viva do piano brasileiro. Aprimorou-se na música popular americana, como nas trilhas de clássicos do cinema e do jazz, e retornou ao Brasil como um fenômeno do piano", diz o texto.
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