As investigações, que tiveram início em novembro de 2024, revelaram esquema de desvio de recursos públicos envolvendo servidores, empresa de prestação de serviços de manutenção e instalação de ares-condicionados e “laranjas”.
Por Redação, com ACS – de Brasília
A Polícia Federal deflagrou a Operação Hipertermia na manhã desta terça-feira, com a finalidade de desarticular esquema criminoso montado para a apropriação ilícita de recursos públicos, atuante em Secretaria do Município de Capixaba/AC.

As investigações, que tiveram início em novembro de 2024, revelaram esquema de desvio de recursos públicos envolvendo servidores, empresa de prestação de serviços de manutenção e instalação de ares-condicionados e “laranjas”. Conforme apurado, os envolvidos adulteravam o real valor dos serviços prestados e faturavam notas fiscais em valores superiores ao que realmente devido, visando posterior repasse de um percentual a determinados agentes públicos.
Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em endereços de Capixaba, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
Os investigados poderão responder judicialmente pelos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva e fraude em licitação ou contrato, entre outros delitos acessórios, cujas penas somadas podem passar de 25 anos de prisão.
Operação Transparência
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Transparência, que investiga grupo criminoso que atua em fraude à licitação e desvio de dinheiro público.
Foram mobilizados 20 Policiais Federais para o cumprimento de 5 mandados de busca e apreensão no escritório da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura Municipal de Tabatinga/AM, na Secretária de Administração do Município de Tabatinga e nas residências dos investigados, também situadas na cidade de Benjamin Constant/AM.
Os envolvidos poderão ser responsabilizados pelos crimes de frustração do caráter competitivo de licitação, patrocínio de contratação indevida, fraude de licitação ou contrato, entre outros crimes correlatos. A soma das penas previstas para os delitos investigados pode alcançar até 14 anos de prisão.
Documento falso
A Polícia Federal prendeu em flagrante, na segunda-feira, um homem de nacionalidade dominicana por uso de documento falso na Delegacia da Polícia de Federal em Oiapoque.
A ação ocorreu após agentes da Polícia Federal identificarem indícios de irregularidades no passaporte apresentado pelo estrangeiro. Após análise detalhada do documento, o dominicano confessou que havia adquirido o passaporte falsificado na República Dominicana. O documento foi apreendido, e as informações fornecidas pelo suspeito foram formalizadas em termo de depoimento.
Além disso, foi constatado que o homem já possuía antecedentes criminais por roubo em seu país de origem. Ele foi submetido aos procedimentos legais e conduzido ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN), onde permanecerá à disposição da Justiça aguardando a audiência de custódia.
Se condenado, o estrangeiro poderá cumprir pena de até seis anos de reclusão, além de pagamento de multa.