As investigações tiveram início após o roubo de um telefone celular funcional de um servidor público federal, com emprego de arma de fogo.
Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro
Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), deflagraram a Operação Código Aberto nos municípios de São Pedro da Aldeia/RJ, Nova Iguaçu/RJ e Rio de Janeiro, bairro de Irajá, na Zona Norte.
A ação busca combater crimes de receptação e extorsão praticados por um grupo do Rio de Janeiro, que utiliza mensagens para enganar vítimas de roubo de celulares e obter, de forma fraudulenta, senhas e códigos (phishing).
Além disso, as vítimas são ameaçadas de morte e pressionadas com o envio de fotos de armas e de seus dados cadastrais, incluindo endereços.
A deflagração resulta de investigações iniciadas após o roubo, com emprego de arma de fogo, de um celular funcional de um servidor público federal.
Organização criminosa
As apurações revelaram que a organização criminosa atua de forma dividida em núcleos, com um grupo responsável pelo envio de links maliciosos para tentar desbloquear os aparelhos e outro dedicado a enviar mensagens com extorsões e ameaças às vítimas.
Na ação desta quinta-feira, policiais federais cumpriram quatro mandados de busca e apreensão
São apurados os crimes de roubo, receptação, extorsão, invasão de dispositivo informático e organização criminosa.
Ataque
A Polícia Civil prendeu, na quarta-feira, mais dois narcoterroristas ligados ao ataque à 60ª DP (Campos Elíseos). A captura aconteceu nas comunidades Vai Quem Quer e Rua 7 , como ação integrante da Força-Tarefa que tem o objetivo de prender os responsáveis pelo atentado.
Contabilizando essas prisões, o número de pessoas presas pelo ataque chegou a 38. Também houve a apreensão de quatro fuzis e a neutralização de cinco criminosos.
Um dos homens presos exercia a função de segurança da comunidade Boca da Paz, enquanto o outro detido era um dos integrantes mais antigos da facção criminosa que domina a comunidade Vai Quem Quer. Em nome deles foi cumprido mandado de prisão pelo ataque. Além disso, um dos homens possuía outros dois mandados pelo crime de ocultação de cadáver em 2016.
A ação policial contou com a participação de policiais do Departamento-Geral de Polícia da Baixada (DGPB), do Departamento-Geral de Polícia do Interior (DGPI) e também da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).
Chefe do tráfico preso
O chefe do tráfico de drogas da comunidade Parque das Missões, situado em Duque de Caxias, foi preso na terça-feira, pela Polícia Civil. O criminoso é considerado o braço direito de Fernandinho Beira-Mar, um dos chefes do Comando Vermelho (CV), organização criminosa autora do ataque à 60ª DP.
Além das prisões, a Força-Tarefa também encontrou e demoliu uma casa de luxo que pertencia ao chefe do atentado, identificado como Joab da Conceição Silva. O imóvel era usado pela organização criminosa e seus aliados. Ao longo da operação, os policiais desmancharam um depósito de bebidas acusado de manter ligação com a lavagem de dinheiro com a intenção de financiar as atividades ilícitas.
Furto e vandalismo em ônibus do BRT
Agentes do programa BRT Seguro, da Secretaria de Ordem Pública (Seop), apreenderam, na madrugada desta quinta-feira, quatro adolescentes que danificavam patrimônio público, furtando martelinhos de incêndio e rasgando assentos dos ônibus do BRT.
O motorista de um articulado acionou a equipe, que acompanhou a movimentação dos indivíduos, trocando de coletivos. Eles foram apreendidos na estação Via Parque.
Com os menores foram encontrados cinco martelinhos. A ocorrência foi registrada na 16ª DP, na Barra da Tijuca.
