As investigações começaram com a prisão em flagrante de três pessoas no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, quando policiais federais interceptaram a entrega de duas malas contendo 112 smartphones sem notas fiscais.
Por Redação, com ACS – de Brasília
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, a segunda fase da Operação Dedo Sujo, visando aprofundar as investigações sobre um esquema de comercialização ilegal de smartphones em Maceió/AL.

As investigações começaram com a prisão em flagrante de três pessoas no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, quando policiais federais interceptaram a entrega de duas malas contendo 112 smartphones sem notas fiscais que comprovassem a regularidade da importação.
Em agosto de 2024, a operação avançou com o cumprimento de mandados de busca e apreensão no Estado de São Paulo, especialmente na capital, na residência da suspeita de importar ilegalmente os aparelhos pela região da tríplice fronteira, em Foz do Iguaçu/PR. Nessa ação, novos smartphones sem documentação fiscal foram apreendidos.
Nesta segunda fase, a Polícia Federal cumpre quatro mandados de busca e apreensão em Campinas/SP, em endereços ligados a parentes de um dos presos em Maceió. O objetivo é esclarecer a possível participação desses envolvidos no esquema.
Operação Malas & Mulas
Policiais federais deflagraram, na manhã desta quarta-feira, a operação Malas & Mulas, para desarticular uma quadrilha responsável pelo envio de tabletes de maconha por meio de bagagens despachadas com viagens a partir do aeroporto internacional de Foz do Iguaçu.
A quadrilha trazia a maconha do Paraguai e levava para um imóvel alugado, onde o entorpecente era acondicionado dentro de malas de viagens e entregue a pessoas aliciadas para levarem para diversas cidades no Brasil, em voos domésticos partindo do aeroporto internacional de Foz.
Desde o início das investigações, 11 pessoas foram presas, em flagrante, realizando a função conhecida como “mulas”, transportando 444 kg de maconha e 6,1 kg de cocaína ao todo, nos aeroportos de Foz do Iguaçu, Galeão (RJ), Fortaleza (CE), São Luiz (MA) e Imperatriz (MA).
Na manhã de hoje, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em imóveis utilizados pela quadrilha, em Foz do Iguaçu. Nos locais das buscas, policiais federais coletaram fragmentos de impressões digitais e material genético (DNA), com objetivo de identificar possíveis envolvidos no modus operandi da quadrilha.
Um mandado de prisão foi expedido em desfavor de um dos responsáveis pela quadrilha já identificado. O procurado não foi localizado e já é considerado foragido da Justiça e procurado pela Polícia Federal.