Policiais federais cumpriram nesta sexta-feira dois mandados de busca e apreensão contra um suspeito de cometer crime de racismo contra judeus. O alvo da operação Shalom é investigado por divulgar vídeos na Internet em que defende um novo holocausto (genocídio de judeus e outras minorias étnicas durante a Segunda Guerra Mundial).
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Policiais federais cumpriram nesta sexta-feira dois mandados de busca e apreensão contra um suspeito de cometer crime de racismo contra judeus.
O alvo da operação Shalom é investigado por divulgar vídeos na Internet em que defende um novo holocausto (genocídio de judeus e outras minorias étnicas durante a Segunda Guerra Mundial).
O homem também alimenta o ódio e a intolerância racial no vídeo. Segundo a Polícia Federal, ele já tinha sido preso e condenado pela prática e incitação à discriminação religiosa.
Os mandados foram expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e o crime prevê pena de até cinco anos de prisão, além de multa. O nome do investigado ainda não foi divulgado
Vacinação indevida
A Polícia Civil do Rio de Janeiro instaurou dois inquéritos para investigar diversos casos onde pode ter havido vacinação indevida de pessoas que não estavam nas prioridades estabelecidas. A apuração foi anunciada na quarta-feira e ficou a cargo da Delegacia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro.
Os inquéritos vão investigar falsidade ideológica, peculato e infração de medidas sanitárias contra gestores do Hospital Estadual Azevedo Lima e da empresa de administração de cemitérios e planos funerários Rio Pax por infrações ao aplicar a vacina contra a covid-19.
No primeiro caso, segundo a polícia, houve autorização para vacinar pessoas de setores administrativos do hospital. No caso da Rio Pax, também segundo a polícia, foi utilizado ofício genérico a todos os colaboradores, afirmando que atuavam em contato com cadáveres contaminados.
Além desse dois casos, mais 12 denúncias de vacinação indevida estão sendo apuradas pela delegacia. A Secretaria Estadual de Saúde e a empresa Rio Pax foram procuradas para se pronunciarem sobre a instauração dos inquéritos, mas ainda não se manifestaram.