Rio de Janeiro, 03 de Maio de 2025

Petrobras anuncia outro aumento de combustíveis

Este é o 15º aumento consecutivo no preço do gás de cozinha nas refinarias da Petrobras, após um período de queda no início da pandemia. Desde o início do governo Bolsonaro, o produto vendido pela estatal acumula alta de 66%.

Segunda, 05 de Julho de 2021 às 12:36, por: CdB

Este é o 15º aumento consecutivo no preço do gás de cozinha nas refinarias da Petrobras, após um período de queda no início da pandemia. Desde o início do governo Bolsonaro, o produto vendido pela estatal acumula alta de 66%.

Por Redação - do Rio de Janeiro
A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira, mais um reajuste nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. As commodities subirão, respectivamente, 6,3%, 3,7% e 5,9%. Os novos preços acompanham a alta das cotações internacionais do petróleo e passam a vigorar a partir da meia-noite.
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A gasolina registra nova alta, ao lado de combustíveis como o gás de cozinha e o diesel
O preço do diesel não era reajustado desde o início de maio. Já gasolina e gás de cozinha foram alterados no dia 11 de junho — o primeiro para baixo e o segundo, para cima. Segundo a estatal, o preço do gás de cozinha subirá R$ 0,20 por quilo, para R$ 3,60 (ou R$ 46,80 o botijão de 13 quilos. Já gasolina e diesel subirão R$ 0,16 e R$ 0,10 por litro, para R$ 2,69 e R$ 2,81. Este é o 15º aumento consecutivo no preço do gás de cozinha nas refinarias da Petrobras, após um período de queda no início da pandemia. Desde o início do governo Bolsonaro, o produto vendido pela estatal acumula alta de 66%.

Defasagens

O anúncio dos reajustes ocorre após questionamentos no mercado sobre a política de preços da companhia, que começou a observar prazos mais longos antes de decidir por mudanças. Na sexta-feira, a Ativa Investimentos publicou relatório apontando defasagem de 20% no preço da gasolina. "Pelo que estamos acompanhando, tal reajuste não deverá ser dado pela Petrobras tão em breve, uma vez que a companhia tem esperado intervalos maiores para reajustar os preços", escreveu o economista-chefe da Ativa, Étore Sanchez. Nesta segunda, pouco antes do anúncio da Petrobras, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) havia calculado as defasagens em 12% na gasolina e 7% no diesel. A entidade lembrou que a última mudança no preço do diesel ocorreu há 66 dias. Em nota, a estatal diz que o alinhamento ao mercado internacional é fundamental para garantir o abastecimento, mas que "busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais".
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