No mesmo estudo, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, é considerado ótimo ou bom por 39% dos entrevistados.
Por Redação - de Brasília
A avaliação negativa do governo do presidente Jair Bolsonaro passou para 31% em maio ante 26% em abril, com a provável migração para o campo ruim e péssimo de pessoas que antes disseram não saber ou que não responderam, apontou pesquisa XP Ipespe nesta sexta-feira.
De acordo com o levantamento, o percentual daqueles que consideram o governo ótimo ou bom se manteve em 35%, enquanto os que consideram a administração Bolsonaro regular passaram para 31% em maio ante 32% no mês anterior.
Vice-presidente
No mesmo estudo, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, é considerado ótimo ou bom por 39% dos entrevistados, em tese representativos da população brasileira, superando o desempenho de Bolsonaro. Até o ministro da Economia, Paulo Guedes, com 38% de aprovação, é mais bem avaliado do que o presidente.
Segundo o estudo, 20% dos entrevistados consideram o desempenho de Mourão ruim ou péssimo - no caso de Bolsonaro, são 31%. Outros 35% consideram a performance do vice regular - 31% para Bolsonaro.
Expectativa
Não responderam ou não sabiam avaliar 3% dos entrevistados, ante 7% no levantamento passado.
“Considerando a redução de quatro pontos percentuais entre as pessoas que não responderam ou não sabiam avaliar, é provável que entrevistados desse grupo tenham migrado para uma avaliação negativa do governo”, afirmaram os responsáveis pela pesquisa em comunicado.
A margem de erro do levantamento é de 3,2%. Foram feitas 1 mil entrevistas telefônicas nos dias 6 a 8 de maio.
Sobre a expectativa dos entrevistados para o restante do mandato de Bolsonaro, 51% disseram acreditar que será ótimo ou bom ante 50% em abril, enquanto a expectativa de que será ruim ou péssimo passou a 27% ante 23% e a regular foi a 17% ante 18%.
Parceria
A pesquisa também abordou, pela primeira vez, a proposta de reforma da Previdência enviada pelo governo ao Congresso. A PEC da Nova Previdência tem o apoio de 44% da população, ainda que 21% divirjam parcialmente do texto. Outros 51% discordam da PEC, mas nesse grupo 22% acreditam que alguma reforma seja necessária.
No total, para 62% dos entrevistados é necessária uma reforma da Previdência (eram 61% em abril), e 32% disseram não ser necessária (33% em abril). A pesquisa foi realizada pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).