Compareceram os presidentes e representantes de 22 partidos. Marcaram presença a maioria das legendas de oposição, como PT e PSDB, e também a maioria das grandes siglas de centro, como MDB, PP e PSD. O Senado é representado por Antonio Anastasia (PSD-MG), e a Câmara por Luciano Bivar (PSL-PE).
Por Redação - de Brasília
No evento produzido, na véspera, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os únicos convidados ausentes foram os partidos que saíram em defesa do voto impresso. A apresentação das medidas de segurança marcam o ato inicial para as eleições do ano que vem. Presidentes de todos os partidos foram convidados para uma visita técnica à sala-cofre do TSE, onde ficam armazenadas as urnas eletrônicas, e à sala onde serão abertos os códigos-fonte dos sistemas eleitorais.
Compareceram os presidentes e representantes de 22 partidos. Marcaram presença a maioria das legendas de oposição, como PT e PSDB, e também a maioria das grandes siglas de centro, como MDB, PP e PSD. O Senado é representado por Antonio Anastasia (PSD-MG), e a Câmara por Luciano Bivar (PSL-PE).
Entre os ausentes, porém, chamaram atenção o PTB, presidido pelo ex-deputado Roberto Jefferson, e o Patriota, sigla do senador Flávio Bolsonaro (RJ). Ambas as legendas têm sido alinhadas ao bolsonarismo, que fez uma série de ataques ao sistema eleitoral nos últimos meses.
Defunto
Na manhã desta terça-feira, repercutiu a declaração do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, acerca do fim das discussões sobre a volta da votação manual. O presidente do TSE lembrou, ainda, que a Constituição completou 33 anos e defendeu a democracia.
— Dedicamos a conquistá-la e agora cuidamos de preservá-la. Eleições livres fazem parte da ideia de democracia que todos nós cultivamos. Nós do TSE acreditamos que democracia é gênero de primeira necessidade. Nós nos empenhamos para que as urnas expressem fidedignamente a vontade popular e para que o jogo transcorra da maneira mais limpa possível — afirmou o ministro.
Para o também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a discussão sobre o assunto está encerrada.
— Tenho a impressão de que depois que a Câmara dos Deputados votou (contra), o presidente do Senado disse que não reabriria a matéria e que agora o próprio presidente da República disse que confia no voto eletrônico... Acho que finalmente esse defunto foi enterrado — concluiu Barroso, na entrevista.