A decisão do ministro, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial do Judiciário (D.O.J) atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF) que, ao pedir a apuração, citou depoimento da aposentada Gizela Cristina Bohrer, de 60 anos.
Por Redação - de Brasília
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o magistrado Alexandre de Moraes autorizou a abertura de inquérito para investigar a participação da deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília. A parlamentar é suspeita de ter atuado para ajudar no fretamento de ônibus para levar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de Mato Grosso para o Distrito Federal.
A decisão do ministro, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial do Judiciário (D.O.J) atendeu a um pedido da Polícia Federal (PF) que, ao pedir a apuração, citou depoimento da aposentada Gizela Cristina Bohrer, de 60 anos. Moradora de Barra das Garças, município matogrossense, ela disse ter viajado à capital federal em ônibus fretado pela Coronel Fernanda e outros dois políticos para apoiadores bolsonaristas. Com a autorização do STF, a PF realizará diligência para aprofundar o caso.
Golpistas
A deputada também passa a ser a quinta parlamentar investigada por possível envolvimento nos atos golpistas que vandalizaram os prédios do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto. Além da Coronel Fernanda, também constam dos processos os deputados André Fernandes (PL-CE), Clarissa Tércio (PP-PE), Silvia Waiâpi (PL-AP) e cabo Gilberto Silva (PL-PB). Todos negam ligação com os atos golpistas.
Na semana passada, contudo, a PF indicou à Corte Suprema a existência de crime na conduta das parlamentares Silvia Waiâpi e Clarissa Tércio por incentivar os atos golpistas. A denúncia foi encaminhada à Procuradoria-Geral da República.