Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Pandemia torna o Brasil ainda mais desigual, observa o presidente do Senado

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Quinta, 21 de Maio de 2020 às 14:55, por: CdB

O documento expõe as pesquisas de opinião, que expressam a insatisfação de mais da metade dos eleitores com as políticas do governo; especialmente diante da pandemia causada pelo novo coronavírus. O país registra mais de 293 mil casos confirmados e já está perto dos 19 mil mortos.

Por Redação - de Brasília

Por Redação - de Brasília

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) afirmou, nesta quinta-feira, que o país sairá da pandemia do vírus Sars-CoV-2 com maior desigualdade. Ele ressalta que essa é uma crise sem precedentes e, no futuro, as autoridades serão cobradas pelas atitudes que tomarem.

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Bolsonaro encontra-se cada vez mais premido pelas exigências do Judiciário

Ao falar durante reunião liderada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com governadores, nesta quinta-feira, Alcolumbre afirmou ainda que, apesar do que muitos pensam ou falam, não há divisão entre Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Ele acredita que chegou a hora de todos “darem as mãos e levantarem a bandeira branca”.

Bolsonaro anunciou, durante a reunião, que o projeto de ajuda de R$ 60 bilhões a Estados e municípios será sancionado.

Na Câmara

Em entrevista, também nesta manhã, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira que boa parte da Casa terá dificuldades em votar alterações no texto que estava acordado para o projeto de regularização fundiária.

A proposta seria votada na véspera, mas foi retirada de pauta após pressão de setores do governo para ampliar o limite de propriedades que terão direito a dispensa de vistoria prévia e também para mudar o marco temporal adotado para as ocupações que serão regularizadas.

Maia manifestou a impressão de que pode ser necessária uma prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 a vulneráveis durante a pandemia de coronavírus, motivo pelo qual pediu um estudo a deputados sobre eventuais fontes de recursos, a ser posteriormente apresentado ao governo.

Mandatos

Sobre o adiamento das eleições, o presidente da Câmara defendeu que seja realizada uma reunião de líderes das Casas do Parlamento para se aferir o clima e a quantidade de votos que eventual postergação teria.

Maia citou ainda datas prováveis para a realização das eleições, caso seja aprovado o adiamento: o primeiro turno seria realizado em 15 de novembro ou no início de dezembro. Alertou, ainda para os riscos democráticos de se permitir a prorrogação de mandatos.

Maia voltou a defender que as reformas possam voltar a ser discutidas pelo Congresso — referindo-se especificamente à administrativa e à tributária.

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