O documento expõe as pesquisas de opinião, que expressam a insatisfação de mais da metade dos eleitores com as políticas do governo; especialmente diante da pandemia causada pelo novo coronavírus. O país registra mais de 293 mil casos confirmados e já está perto dos 19 mil mortos.
Por Redação - de Brasília
Por Redação - de Brasília
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) afirmou, nesta quinta-feira, que o país sairá da pandemia do vírus Sars-CoV-2 com maior desigualdade. Ele ressalta que essa é uma crise sem precedentes e, no futuro, as autoridades serão cobradas pelas atitudes que tomarem.
Ao falar durante reunião liderada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com governadores, nesta quinta-feira, Alcolumbre afirmou ainda que, apesar do que muitos pensam ou falam, não há divisão entre Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Ele acredita que chegou a hora de todos “darem as mãos e levantarem a bandeira branca”.
Bolsonaro anunciou, durante a reunião, que o projeto de ajuda de R$ 60 bilhões a Estados e municípios será sancionado.
Na Câmara
Em entrevista, também nesta manhã, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira que boa parte da Casa terá dificuldades em votar alterações no texto que estava acordado para o projeto de regularização fundiária.
A proposta seria votada na véspera, mas foi retirada de pauta após pressão de setores do governo para ampliar o limite de propriedades que terão direito a dispensa de vistoria prévia e também para mudar o marco temporal adotado para as ocupações que serão regularizadas.
Maia manifestou a impressão de que pode ser necessária uma prorrogação do auxílio emergencial de R$ 600 a vulneráveis durante a pandemia de coronavírus, motivo pelo qual pediu um estudo a deputados sobre eventuais fontes de recursos, a ser posteriormente apresentado ao governo.
Mandatos
Sobre o adiamento das eleições, o presidente da Câmara defendeu que seja realizada uma reunião de líderes das Casas do Parlamento para se aferir o clima e a quantidade de votos que eventual postergação teria.
Maia citou ainda datas prováveis para a realização das eleições, caso seja aprovado o adiamento: o primeiro turno seria realizado em 15 de novembro ou no início de dezembro. Alertou, ainda para os riscos democráticos de se permitir a prorrogação de mandatos.
Maia voltou a defender que as reformas possam voltar a ser discutidas pelo Congresso — referindo-se especificamente à administrativa e à tributária.