O procedimento investigatório teve como início a declaração da mãe da vítima, que informou que sua filha teria sido aliciada por uma venezuelana após esta ter oferecido emprego numa empresa no município de Boa Vista.
Por Redação, com ACS – de Brasília
Na manhã desta segunda-feira, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na capital roraimense visando combater o tráfico internacional de pessoas para fins de exploração sexual.
O procedimento investigatório teve como início a declaração da mãe da vítima, que informou que sua filha teria sido aliciada por uma venezuelana após esta ter oferecido emprego numa empresa no município de Boa Vista.
A vítima, que residia em Florianópolis/SC, teve suas passagens aéreas pagas pela investigada e, ao desembarcar em Roraima, teria sido levada para Georgetown/Guiana e inserida em uma rede de prostituição no país vizinho.
A Polícia Federal, por sua representação na Guiana, descobriu que a vítima havia sido resgatada pelas autoridades policiais locais e encaminhada a um abrigo destinado para moças vítimas de exploração sexual.
PF prende estrangeiros
A Polícia Federal realizou na última quarta-feira, em Pacaraima, uma nova ação que prendeu 14 venezuelanos pelo crime de estelionato previdenciário, em razão de fraudes nas concessões dos benefícios de Prestação Continuada (BPC) e Bolsa Família.
Em sucessão à Operação Ataktos, equipes da polícia federal flagraram inúmeros veículos com placas venezuelanas deixando clientes em frente à agência da Caixa Econômica Federal do referido município.
Após realizarem abordagem, verificou-se que quase todos os clientes que aguardavam na fila eram de origem venezuelana. Todos aqueles que não conseguiram comprovar a residência em solo brasileiro, foram conduzidos até a delegacia da polícia federal para esclarecimentos.
Das 42 pessoas conduzidas, 14 restaram presas em flagrante pelo crime de estelionato previdenciário, considerando as confissões, ausências de comprovação de endereço e comprovação de que recebem o benefício assistencial.
Os presos foram encaminhados à justiça competente onde vão responder pelo crime de estelionato previdenciário com penas que superam a seis anos de reclusão e multa.