Na ação, foram fiscalizados oito estabelecimentos comerciais e foram identificadas fraudes em todas as unidades vistoriadas.
Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro
Agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), em parceria com empresas distribuidoras de energia e água, realizaram, na quarta-feira, uma operação de combate ao furto de água e energia, no bairro de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Na ação, foram fiscalizados oito estabelecimentos comerciais e foram identificadas fraudes em todas as unidades vistoriadas. Em três deles, uma academia, uma peixaria e uma oficina mecânica, ficou constatado o furto simultâneo dos dois serviços.
Segundo os agentes, diante das irregularidades flagradas, cinco proprietários que estavam nos locais no momento da fiscalização foram presos em flagrante pelo crime de furto. Já nos demais estabelecimentos, funcionários foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos.
A operação reafirmou o impacto negativo das fraudes no abastecimento de serviços essenciais e que crimes como este afetam diretamente a população e sobrecarrega o sistema de distribuição. Entre os principais impactos desse tipo de crime, estão o risco à segurança, uma vez que as ligações clandestinas sobrecarregam a rede elétrica e podem provocar curtos-circuitos, incêndios e acidentes fatais. Além disso, o custo para os usuários aumenta, já que as perdas geradas pelas fraudes acabam sendo repassadas para a população por meio de reajustes tarifários.
As fiscalizações seguirão sendo intensificadas, para proteger a infraestrutura pública e garantir que o abastecimento de água e energia ocorra dentro dos parâmetros legais e de forma segura para todos.
Extorsão
Policiais civis da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) prenderam em flagrante, na quarta-feira, duas mulheres trans acusadas de extorquir um turista norueguês, no bairro de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Os crimes vinham ocorrendo desde o dia 22 de março.
De acordo com as investigações, as autoras, que atuavam como profissionais do sexo, chantageavam a vítima com ameaças de divulgar vídeos íntimos gravados sem autorização. A dupla exigia pagamentos em dinheiro para não expor o material, totalizando um prejuízo estimado em R$ 35 mil, além de tentativas de extorsão que somam aproximadamente R$ 80 mil.
A vítima chegou a fazer diversos pagamentos às criminosas, que passaram a procurá-lo no local onde está hospedado. No momento em que realizavam nova tentativa de cobrança, as autoras foram surpreendidas e presas em flagrante pelos agentes.
Uma das detidas já possuía antecedentes pelos crimes de extorsão, associação criminosa e rufianismo. As investigações prosseguem para identificar e localizar outros dois envolvidos no esquema.