Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2024

ONU: sete últimos anos foram os mais quentes já registrados

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Quarta, 19 de Janeiro de 2022 às 08:19, por: CdB

Segundo a agência da ONU, os sete anos mais quentes foram registrados desde 2015, com 2016, 2019 e 2020 no topo da tabela. Pelo sétimo ano consecutivo, a temperatura média global ultrapassou os níveis pré-industriais em mais de 1 °C.

Por Redação, com DW - de Nova York

Os últimos sete anos foram os mais quentes já registrados, confirmou nesta quarta-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM), apesar de o fenômeno climático La Niña ter reduzido temporariamente as temperaturas no ano passado.
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Os últimos sete anos foram os mais quentes já registrados
Segundo a agência da ONU, os sete anos mais quentes foram registrados desde 2015, com 2016, 2019 e 2020 no topo da tabela. Pelo sétimo ano consecutivo, a temperatura média global ultrapassou os níveis pré-industriais em mais de 1 °C. Os dados confirmam o que o serviço de monitoramento do clima da União Europeia já havia divulgado. "Espera-se que o aquecimento global e outras tendências de mudanças climáticas a longo prazo continuem devido aos níveis recordes de gases de efeito estufa na atmosfera", acrescentou a OMM, que tem sede em Genebra. Apesar de relativamente menos quente em relação aos anteriores, 2021 insere-se no ciclo de sete anos consecutivos de temperaturas recordes, "os mais quentes já registrados por uma margem clara", divulgou em 10 de janeiro o sistema de observação climática por satélite Copérnico. A temperatura média global em 2021 situou-se entre 1,1 e 1,2 °C acima da média anual do período pré-industrial e 0,3 °C acima da média nos últimos 30 anos.

Acordo de Paris

A primeira média é justamente a medida usada para calcular o aquecimento global, o qual o Acordo de Paris pretende manter abaixo de 1,5 °C até o fim deste século. O mês de julho foi marcado por fortes chuvas e inundações no centro-oeste europeu, sobretudo na Alemanha, na Bélgica, em Luxemburgo e na Holanda. No mesmo mês verificou-se uma onda de temperaturas altas na região do Mar Mediterrâneo, sobretudo na Grécia, na Espanha e na Itália. O clima seco e quente deu origem a incêndios florestais prolongados, que afetaram países como Turquia, Portugal, Grécia, Itália, Espanha, Albânia, Macedônia do Norte, Argélia e Tunísia, ao longo de julho e agosto.
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