Segundo a agência da ONU, os sete anos mais quentes foram registrados desde 2015, com 2016, 2019 e 2020 no topo da tabela. Pelo sétimo ano consecutivo, a temperatura média global ultrapassou os níveis pré-industriais em mais de 1 °C.
Por Redação, com DW - de Nova York
Os últimos sete anos foram os mais quentes já registrados, confirmou nesta quarta-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM), apesar de o fenômeno climático La Niña ter reduzido temporariamente as temperaturas no ano passado. Segundo a agência da ONU, os sete anos mais quentes foram registrados desde 2015, com 2016, 2019 e 2020 no topo da tabela. Pelo sétimo ano consecutivo, a temperatura média global ultrapassou os níveis pré-industriais em mais de 1 °C. Os dados confirmam o que o serviço de monitoramento do clima da União Europeia já havia divulgado. "Espera-se que o aquecimento global e outras tendências de mudanças climáticas a longo prazo continuem devido aos níveis recordes de gases de efeito estufa na atmosfera", acrescentou a OMM, que tem sede em Genebra. Apesar de relativamente menos quente em relação aos anteriores, 2021 insere-se no ciclo de sete anos consecutivos de temperaturas recordes, "os mais quentes já registrados por uma margem clara", divulgou em 10 de janeiro o sistema de observação climática por satélite Copérnico. A temperatura média global em 2021 situou-se entre 1,1 e 1,2 °C acima da média anual do período pré-industrial e 0,3 °C acima da média nos últimos 30 anos.