Jair
Bolsonaro
jamais demonstrou a menor compaixão pelas centenas de milhares de brasileiros vitimados por sua alucinada sabotagem à vacinação contra a covid.
Pelo contrário, até acreditava estar sendo engraçado ao imitar a agonia dos que morriam tentando desesperadamente respirar.
Por Celso Lungaretti, editor do blog Náufrago da Utopia

Agora, ele cometeu a pior demagogia de sua carreira, ao misturar, numa mesma mensagem, a cirurgia pela qual passaria e a campanha que desenvolve para evitar a merecida prisão.
Ele finge cinicamente estar preocupado com os transtornos que causou a seus seguidores, sujeitando-os à prisão enquanto se colocava a salvo na Disneylândia…
Se tivesse a mínima empatia com o sofrimento alheio, pediria em alto e bom som que fossem anistiados os golpistas ingênuos, mas não, nunca, jamais ele próprio, que passou o mandato presidencial inteiro conspirando para usurpar definitivamente o poder.
O maior obstáculo à anistia ou redução das penas dos que não sabiam direito o que estavam fazendo é a possibilidade de isso vir a servir de cavalo de Tróia para os que sabiam muito bem quão criminosos eram os próprios atos.
Apesar de merecer o mesmo destino que tiveram congêneres seus como Hitler e Mussolini, a pena máxima que a Justiça brasileira poderá aplicar a Bolsonaro é de 30 anos de prisão. Para ele, isto seria lucro.
Mesmo assim, esperneia como um menininho que não quer tomar purgante. Que nojo! (por Celso Lungaretti)
Por Celso Lungaretti, jornalista, escritor, militante contra a ditadura militar e contra os golpistas de Bolsonaro.