A declaração chega na esteira da repercussão do bombardeio ocorrido durante um encontro entre Zelensky e o primeiro-ministro da Grécia, Kyriákos Mitsotákis, na última quarta-feira. Na ocasião, um míssil teria caído a menos de 500 metros do comboio que transportava os dois líderes.
Por Redação, com Ansa - das Nações Unidas, NY-EUA
Se o Kremlin quisesse eliminar o presidente ucraniano, Volodimyr Zelensky, ele já estaria morto há muito tempo. Este foi, em síntese, o recado do vice-representante permanente da Rússia nas Nações Unidas (ONU), Dmitry Polyansky, neste sábado, aos Estados Unidos. A diplomacia norte-americana sugeriu que o ataque de drones e mísseis à cidade portuária de Odessa tinha como alvo o comandante em chefe das tropas da Ucrânia.
A declaração chega na esteira da repercussão do bombardeio ocorrido durante um encontro entre Zelensky e o primeiro-ministro da Grécia, Kyriákos Mitsotákis, na última quarta-feira. Na ocasião, um míssil teria caído a menos de 500 metros do comboio que transportava os dois líderes.
‘Sejam honestos’
— Vocês acham mesmo que, se quiséssemos atingir o comboio de Zelensky, não teríamos conseguido? Tentem responder a esta pergunta, mas sejam honestos — declarou Polyansky, segundo a agência estatal russa Tass, em uma sessão do Conselho de Segurança da ONU.
De acordo com o diplomata, o ataque mirou um centro de produção de drones onde eram "armazenados componentes fornecidos pelo Reino Unido".
— Esse alvo era muito mais importante para nós do que Zelensky. Se algum de vocês espera se livrar do líder do regime de Kiev desta maneira, devo decepcioná-los: isso não está nos nossos planos — concluiu.