Trata-se do maior ataque semelhante à Rússia, em mais de uma década. Segundo a prefeitura moscovita, houve tiros e ao menos duas explosões em torno do Crocus City Hall, uma sala de concerto ao lado do centro de compras, a 20 km a noroeste do Kremlin.
Por Redação, com agências internacionais - de Krasnogorsk, Rússia
Um shopping com um amplo teatro, perto de Moscou, foi o local de um atentado a tiros e bombas, nesta sexta-feira, que deixou ao menos 40 pessoas mortas e mais de 150 feridos. Apenas alguns minutos depois, o grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria do crime.
Trata-se do maior ataque semelhante à Rússia, em mais de uma década. Segundo a prefeitura moscovita, houve tiros e ao menos duas explosões em torno do Crocus City Hall, uma sala de concerto ao lado do centro de compras, a 20 km a noroeste do Kremlin.
O local estava lotado para o show da banda de rock da era soviética Piknik, com todos os 6,2 mil lugares ocupados. Segundo a mídia local, há muitas crianças entre as vítimas fatais dos militantes islâmicos, que conseguiram fugir do local. A polícia russa iniciou uma caça aos suspeitos.
Telegram
Em Kiev, o assessor presidencial Mikhailo Podoliak negou que a Ucrânia esteja envolvida no ato terrorista, que guarda semelhança com a forma como grupos extremistas do Islã atacaram o país. A confirmação do Estado islâmico em um canal do Telegram afunilou o rol de possíveis culpados.
O número de mortos e feridos ainda não está certo. Segundo a prefeitura da capital russa, mais de 100 pessoas foram retiradas do local logo após o início do ataque, na noite desta sexta-feira, início da tarde no Brasil.
As imagens veiculadas na mídia local mostram ao menos três pessoas camufladas abrindo fogo contra a plateia. Em seguida, houve um incêndio no teatro, registrado por expectadores.