Moscou

O Kremlin disse que o presidente Vladimir Putin continua disposto a conversar com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, apesar das críticas que este formulou contra o mandatário russo.

A confirmação da viagem ocorre no momento em que o governo brasileiro assume um papel cada vez mais ativo no cenário geopolítico internacional. Lula tem defendido reiteradamente uma saída diplomática para o conflito.

Nas últimas horas, Rússia e Ucrânia seguiram com ataques entre si. De acordo com as forças aéreas de Volodymyr Zelensky, Moscou atacou o país com três mísseis balísticos.

Segundo o Ministério da Saúde local, três crianças estão entre os feridos, neste que foi considerado pelo governo de Vladimir Putin como o "ataque mais significativo" contra a capital.

Expulsões e retaliações entre os dois países têm se tornado cada vez mais comuns nos últimos tempos. No mês passado, o governo de Keir Starmer anunciou a expulsão de um diplomata russo em Londres.

Belarus é o principal aliado da Rússia e chegou a ser usado como base para ataques à Ucrânia durante a guerra, além de abrigar ogivas nucleares de Moscou.

Os EUA se juntaram a países como Rússia, Coreia do Norte e Belarus e votaram contra uma resolução na Assembleia da ONU que condena Moscou pela invasão à Ucrânia e cobra o fim da ocupação russa no leste do país.

O mistério envolve o primeiro contato direto entre os líderes das duas maiores potências nucleares desde que a Rússia iniciou sua guerra em grande escala na Ucrânia em fevereiro de 2022.

O incidente ocorreu na entrada de um prédio de 29 andares no complexo residencial Alye Parusa, no noroeste de Moscou.

Trump afirmou na quinta-feira que quer se encontrar com Putin o mais rápido possível para garantir o fim da guerra com a Ucrânia e expressou seu desejo de trabalhar para reduzir as armas nucleares.

Um comunicado do Ministério da Defesa russo listou seis locais onde suas forças teriam derrotado brigadas ucranianas e outros sete, incluindo um no lado ucraniano da fronteira.

Rússia, Estados Unidos e China estão realizando grandes modernizações em seus arsenais nucleares, no momento em que os tratados de controle de armas da era da Guerra Fria entre a União Soviética e os Estados Unidos se desfazem.

Um dos homens resgatou uma bomba disfarçada de carregador portátil em Moscou, que seria fixada com ímãs no carro de uma das principais autoridades do Ministério da Defesa, segundo o FSB.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. "Tais decisões certamente não podem ser tomadas sem o chefe de Estado. Foi uma decisão dele", disse.

Putin, que autorizou o estacionamento de armas nucleares táticas no território bielorrusso como um impedimento para o avanço da Otan, disse que os dois países assinarão um acordo sobre garantias de segurança.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou o Japão de escalar a situação em torno de Taiwan para justificar a expansão dos laços militares com Washington.

Putin explicou em junho o que ele quer para iniciar negociações de paz, que a Ucrânia desista de suas ambições de adesão à Otan e entregue a totalidade de quatro províncias reivindicadas por Moscou.

A base dos EUA em Redzikowo faz parte de um escudo antimísseis mais amplo da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), denominado "Aegis Ashore”.

Esta operação nos subúrbios de Moscou ocorre quatro dias depois de um ataque massivo de drones russos à capital ucraniana, que é alvo deste tipo de bombardeios quase diariamente, há um mês.

Essa é uma das maiores repatriações de corpos de soldados ucranianos mortos desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.