Shoigu destacou que, “como resultado dos referendos (sobre territórios anexados em 2022), a Federação Russa incluiu quatro novas instituições com uma área total de mais de 83 mil quilômetros quadrados e com uma população de aproximadamente 5 milhões de pessoas”.
Por Redação, com EFE - de Moscou
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou nesta terça-feira que as tropas russas controlam agora um território na Ucrânia que é “cinco vezes maior” do que o ocupado pelos pró-russos antes do início da guerra, em fevereiro de 2022.
– As tropas russas libertaram um território que é cinco vezes maior do que o ocupado pelas repúblicas populares de Lugansk e Donetsk antes do início da operação militar especial – disse Shoigu em uma reunião de cúpula do Exército russo, liderada pelo presidente Vladimir Putin.
Shoigu destacou que, “como resultado dos referendos (sobre territórios anexados em 2022), a Federação Russa incluiu quatro novas instituições com uma área total de mais de 83 mil quilômetros quadrados e com uma população de aproximadamente 5 milhões de pessoas”.
O ministro russo garantiu ainda que, desde o início da campanha de guerra russa, em fevereiro de 2022, Kiev perdeu mais de 383 mil homens, entre mortos e feridos.
– Desde o início da operação especial, as perdas das Forças Armadas da Ucrânia ultrapassaram 383 mil militares mortos e feridos; 14 mil tanques, veículos de combate de infantaria e veículos blindados de transporte de pessoal; 553 aviões e 259 helicópteros – detalhou.
Shoigu, que não revelou as baixas do lado russo, que se mantêm oficialmente em 5.937 desde setembro de 2022, comentou ainda que o cumprimento dos objetivos da “operação militar especial” russa continua a ser a prioridade do Exército para o próximo ano.
– As tarefas prioritárias para o próximo ano são continuar a operação militar especial até que as tarefas atribuídas pelo comandante supremo sejam concluídas – frisou.
Guerra na Ucrânia
Putin afirmou na semana passada que os objetivos da guerra na Ucrânia não mudaram e continuam a consistir na “desmilitarização”, “desnazificação” e no “status neutro” do país vizinho.
Para isso, segundo Shoigu, a Rússia dispõe dos recursos necessários, incluindo os homens que assinam contratos com o Exército todos os dias e cujo número aumentará para 745 mil até o final de 2024.