Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Moro deveria usar tornozeleira para não fugir do país, afirma Duran

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Quinta, 18 de Maio de 2023 às 16:43, por: CdB

Em nota publicada nesta manhã, o jornalista Daniel Cesar, com uma coluna no portal de notícias IG, revela que "o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) sondou amigos e aliados que moram nos EUA na busca por um emprego, que lhe garantiria a permanência no país (norte-)americano”.


Por Redação - de Brasília

O advogado Tacla Duran, que denuncia uma tentativa de extorsão para que não fosse preso por ordem do então juiz parcial e incompetente Sérgio Moro, reivindicou nesta quinta-feira em suas redes sociais que seu algoz passe a usar tornozeleira eletrônica e tenha o passaporte retido, diante do risco de fuga do Brasil. Moro teria sinalizado pela renúncia do cargo de senador e uma possível evasão do país, após seu parceiro, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ter sido cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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O advogado Tacla Duran afirma possuir provas suficientes para desmascarar o ex-juiz Sérgio Moro


Em nota publicada nesta manhã, o jornalista Daniel Cesar, com uma coluna no portal de notícias IG, revela que "o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) sondou amigos e aliados que moram nos EUA na busca por um emprego, que lhe garantiria a permanência no país (norte-)americano”.

"Não seria o caso de tornozeleira e retenção do passaporte, já que o Russo é investigado?”, questionou Duran, em mensagem no Twitter.

Sem apoio


Moro acusou o declínio em sua carreira política após a cassação ocorrida na véspera do mandato de Deltan Dallagnol, ex-procurador federal que atuou em conjunto com o então ex-juiz federal do Paraná, no âmbito da ‘Operação Lava Jato’.

Presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), ao lado de líderes das principais legendas da Casa, descartou a possibilidade de articular uma ação entre os parlamentares com o intuito de salvar o mandato de Dallagnol, cassado por meio de uma decisão unânime do TSE, com base na Lei da Ficha Limpa.

Parlamentares sondados por jornalistas da mídia conservadora disseram que não há o mínimo movimento na Câmara para iniciar o enfrentamento ao Judiciário, para salvar a o mandato de Deltan.

Colegiado


Tanto véspera, diante da questão de ordem do deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), Lira disse que a mesa diretora da Câmara iria seguir o que determinam as normas da Casa em situações semelhantes. Deltan, porém, ainda avalia recorrer da decisão do TSE junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), com chances mínimas de ver o seu pleito ir adiante.

A corregedoria da Casa encaminhou a notificação sobre a decisão da Justiça Eleitoral nesta quinta -feira. Dallagnol tem, agora, um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa, mas já deve esvaziar o gabinete, de imediato.

A instância final para a do mandato cabe à Mesa Diretora da Câmara, composta Marcos Pereira (Republicanos-SP), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Luciano Bivar (UNIÃO-PE), Maria do Rosário (PT-RS), Júlio Cesar (PSD-PI) e Lucio Mosquini (MDB-RO), além de Arthur Lira. O documento, no entanto, já teria recebido a assinatura da maioria dos integrantes do colegiado.

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