A representação foi levada à corte pelo deputado Reimont (PT-RJ) no fim de agosto, pedindo investigação e bloqueio emergencial das redes sociais dos parlamentares.
Por Redação – de Brasília
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR), na véspera, o pedido de abertura de investigação contra os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO) por suposta disseminação de informações falsas com potencial de provocar pânico financeiro e corrida bancária em ataques ao Banco do Brasil.

A representação foi levada à corte pelo deputado Reimont (PT-RJ) no fim de agosto, pedindo investigação e bloqueio emergencial das redes sociais dos parlamentares; além da desmonetização dos perfis, suspensão de passaportes, quebra de sigilo telemático. O documento foi assinado por 21 parlamentares.
Moraes encaminhou a representação à PGR solicitando manifestação no prazo de cinco dias. A partir daí, haverá uma decisão sobre abrir uma investigação ou não sobre o caso.
Colapso
Para os petistas, “as declarações de conteúdo manifestamente falso foram reproduzidas e amplificadas em redes bolsonaristas, com o claro intuito de semear pânico financeiro, induzindo correntistas e investidores a acreditarem que a instituição financeira pública estaria em situação de colapso iminente”.
Após os ataques, o BB oficiou à Advocacia-Geral da União (AGU) o pedido da adoção de medidas jurídicas cabíveis.
O motivo velado dos ataques ao BB, segundo a AGU, é a aplicação da Lei Magnitsky dos EUA, aplicada contra Moraes. A legislação impõe sanções financeiras, como congelamento de bens e proibição de negócios com cidadãos e empresas norte-americanas, a estrangeiros acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos.