Rio de Janeiro, 05 de Novembro de 2024

Ministro-chefe da Casa Civil critica decisão do BC de não baixar juros

Arquivado em:
Quarta, 22 de Março de 2023 às 10:28, por: CdB

O ministro da Fazenda, economista Fernando Haddad, também não poupa críticas à autoridade monetária e chegou a dizer que queria enviar o novo desenho de marco fiscal antes da reunião, que começou na véspera, para que o banco reduzisse a taxa de juros.


Por Redação - de Brasília

Ministro-chefe da Casa Civil, o ex-governador baiano Rui Costa afirmou, nesta quarta-feira, que o presidente do Banco Central (BC), o economista Roberto Campos Neto, presta um “desserviço" ao país, referindo-se à taxa básica de juros (Selic) em prática no Brasil, que está no maior patamar do mundo, em 13,75% ao ano.

rui-costa.jpg
Ministro-chefe da Casa Civil, o ex-governador da Bahia Rui Costa está entre os nomes de confiança do presidente Lula


O ministro da Fazenda, economista Fernando Haddad, também não poupa críticas à autoridade monetária e chegou a dizer que queria enviar o novo desenho de marco fiscal antes da reunião, que começou na véspera, para que o banco reduzisse a taxa de juros. O anúncio, no entanto, ficou para a semana que vem, após seu retorno de uma viagem à China.

Remédio


Para o ministro da Casa Civil, porém, Campos Neto não precisa aguardar o anúncio da nova regra fiscal para baixar a taxa de juros.

— Ele não precisa de um anúncio de novo marco fiscal para rever isso. Me desculpe, não precisa. E me desculpe a reunião de Copom, vou insistir: o que o presidente do Banco Central está fazendo é um desserviço com a nação brasileira. Ele elevou a 13,75% esse patamar de juros quando a inflação estava em torno de 10%. Hoje, a inflação está um pouco acima de 5%. Então, o que justifica então ele estar com a mesma dose de remédio que estava com 10% de inflação? — questionou o ministro.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo