Rio de Janeiro, 24 de Novembro de 2024

Minas conquista o tricampeonato da Copa Brasil de vôlei feminino

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Quarta, 08 de Março de 2023 às 09:15, por: CdB

Além do título, o Minas garantiu presença na Supercopa 2023 e no campeonato Sul-Americano de clubes 2024. O confronto entre as duas equipes de Minas Gerais, que é popularmente conhecido como Clássico Pão de Queijo, já é recorrente nas decisões.


Por Redação, com ABr - de Brasília


O Minas conquistou pela terceira vez na história o título da Copa Brasil de vôlei feminino após derrotar o Praia Clube por 3 sets a 1 (parciais de 28/26, 25/18, 15/25 e 25/17), na noite de terça-feira na Arena Jaraguá, em Jaraguá do Sul (SC).




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Título veio com vitória por 3 sets a 1 sobre o Praia Clube

A equipe comandada pelo técnico italiano Nicola Negro já havia ficado no lugar mais alto do pódio da competição nas edições de 2019 e 2021.


Além do título, o Minas garantiu presença na Supercopa 2023 e no campeonato Sul-Americano de clubes 2024. O confronto entre as duas equipes de Minas Gerais, que é popularmente conhecido como Clássico Pão de Queijo, já é recorrente nas decisões de campeonatos do vôlei nacional, como nas três últimas finais da Superliga feminina.



Uma ótima notícia para as brasileiras que jogam futebol


O esporte no Brasil é recheado de ícones, mulheres e homens, muitos deles integrantes das grandes galerias mundiais, em várias modalidades. Aí estão Hortência e Oscar, no basquete; Ana Moser e Giba, no vôlei; Maria Lenk e Gustavo Borges, na natação. Cada um deles no seu espaço, reconhecidos individualmente por suas conquistas para o país. No entanto, quando se trata da craque Marta, nossa Rainha no futebol - eleita seis vezes a melhor do mundo pela Fifa -, não é raro se referirem à ela como “Pelé de saias”.


Estarei sendo preconceituoso em não concordar com essa denominação? Para alguns, talvez sim. Mas, pelo contrário, acho que a meia-atacante Marta tem um espaço que é só dela, conquistado por talento próprio, que não merece ser reduzido a uma comparação. Até porque são tempos distintos e modalidades diferentes. Os fãs de Pelé, por exemplo, discordam quando se fala que Marta fez mais gols que o Rei do Futebol, ou que bateu o recorde de gols marcados em Copas do Mundo. E ao não concordarem, reduzem o feito, como se isso fosse possível. Evidente que existe um quê de machismo nessa recusa.


E é dessa distinção que o futebol feminino no Brasil precisa: procurar cada vez mais se desvencilhar da história campeã do futebol masculino, buscando sua trajetória própria. Aliás, não custa lembrar que as meninas da seleção já são dirigidas por uma técnica estrangeira, algo que os meninos não têm.


Mas não é fácil, somos obrigados a reconhecer. Durante anos as mulheres foram até proibidas de jogar futebol no Brasil e, ainda hoje, muitas deles sofrem preconceito por praticarem m o esporte. O olhar por aqui é ainda muito distante do que prevalece no exterior e, não é à toa que o futebol feminino pela Europa e Estados Unidos esteja bem avançado com relação ao nosso.


No último programa Sem Censura, da TV Brasil, a ministra do Esporte, Ana Moser, anunciou a intenção de o Brasil sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2027. A chegada desse Mundial, daqui a quatro anos, precisa ser confirmada, pois será efetivamente um marco para a modalidade no país. Que saibamos aproveitar o momento, trabalhar da melhor forma possível, com incentivos reais aos clubes - grandes formadores de mão de obra, para que valorizem a modalidade e invistam, não apenas por obrigação de regulamento.



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