Rio de Janeiro, 12 de Junho de 2025

Militares golpistas são flagrados nas imagens obtidas pela Justiça

O ministro teve acesso aos vídeos que constata a presença de sete dos nove militares que trabalhavam para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto, atuando diretamente na segurança de Bolsonaro nas viagens presidenciais.

Segunda, 24 de Abril de 2023 às 17:04, por: CdB

O ministro teve acesso aos vídeos que constata a presença de sete dos nove militares que trabalhavam para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto, atuando diretamente na segurança de Bolsonaro nas viagens presidenciais.


Por Redação - de Brasília

Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o deputado licenciado Paulo Pimenta (PT-RS) considera que a descoberta de militares que estavam no Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro, eram seguranças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desmonta a narrativa mentirosa que a oposição vem tentando construir.

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Novas imagens obtidas pela Polícia Federal revelam a participação de militares nos atos golpistas


O ministro teve acesso aos vídeos que constata a presença de sete dos nove militares que trabalhavam para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto, atuando diretamente na segurança de Bolsonaro nas viagens presidenciais, até nas motociatas e durante as eleições.

Golpistas


Com base em dados do Portal da Transparência, que registra as viagens a serviço de funcionários públicos, é possível constatar que o capitão José Eduardo Natale, que aparece dando água aos invasores golpistas, acompanhou Bolsonaro na viagem a Juiz de Fora para o lançamento da campanha eleitoral dele, em agosto do ano passado; além de viajar à Rússia com o ex-presidente em fevereiro de 2022.

O general Carlos Feitosa Rodrigues também integrou a comitiva a Moscou. Ele é responsável pelo “alerta laranja” na véspera da invasão golpista que levou a redução do efetivo de segurança no Planalto. O coronel Wanderli Baptista da Silva Júnior também estava entre os seguranças enviados a Nova York para acompanhar Bolsonaro na ONU, em setembro de 2022.

Os militares Alexandre Santos de Amorim, André Luiz Garcia Furtado, Alex Marcos Barbosa Santos e Laércio da Costa Júnior também atuaram como seguranças de Bolsonaro.

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