O ministro teve acesso aos vídeos que constata a presença de sete dos nove militares que trabalhavam para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto, atuando diretamente na segurança de Bolsonaro nas viagens presidenciais.
Por Redação - de Brasília
Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o deputado licenciado Paulo Pimenta (PT-RS) considera que a descoberta de militares que estavam no Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro, eram seguranças do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desmonta a narrativa mentirosa que a oposição vem tentando construir.
O ministro teve acesso aos vídeos que constata a presença de sete dos nove militares que trabalhavam para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nas imagens gravadas pelas câmeras de segurança do Palácio do Planalto, atuando diretamente na segurança de Bolsonaro nas viagens presidenciais, até nas motociatas e durante as eleições.
Golpistas
Com base em dados do Portal da Transparência, que registra as viagens a serviço de funcionários públicos, é possível constatar que o capitão José Eduardo Natale, que aparece dando água aos invasores golpistas, acompanhou Bolsonaro na viagem a Juiz de Fora para o lançamento da campanha eleitoral dele, em agosto do ano passado; além de viajar à Rússia com o ex-presidente em fevereiro de 2022.
O general Carlos Feitosa Rodrigues também integrou a comitiva a Moscou. Ele é responsável pelo “alerta laranja” na véspera da invasão golpista que levou a redução do efetivo de segurança no Planalto. O coronel Wanderli Baptista da Silva Júnior também estava entre os seguranças enviados a Nova York para acompanhar Bolsonaro na ONU, em setembro de 2022.
Os militares Alexandre Santos de Amorim, André Luiz Garcia Furtado, Alex Marcos Barbosa Santos e Laércio da Costa Júnior também atuaram como seguranças de Bolsonaro.