Intitulado: ‘Bruno e Dom presentes: em defesa dos povos indígenas do Brasil’, o ato foi organizado pela Frente Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz, em parceria com a Comissão Justiça e Paz de SP, a Comissão Arns, o Instituto Vladimir Herzog e a OAB-SP.
Por Redação - de São Paulo
Militantes por Direitos Humanos, concentrados no Centro da capital paulista, prestaram homenagens, neste sábado, ao indigenista Bruno Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips. O grupo cobrou proteção aos povos indígenas e protestou contra a política genocida conduzida pelo governo Jair Bolsonaro (PL).
Intitulado: ‘Bruno e Dom presentes: em defesa dos povos indígenas do Brasil’, o ato foi organizado pela Frente Inter-religiosa Dom Paulo Evaristo Arns por Justiça e Paz, em parceria com a Comissão Justiça e Paz de SP, a Comissão Arns, o Instituto Vladimir Herzog e a OAB-SP.
“Este encontro inter-religioso ressalta a importância de defender a vida, a terra e a cultura dos povos indígenas e tradicionais, proteger o meio ambiente e aqueles que lutam para preservá-lo, em meio a violações sistemáticas e institucionalizadas de direitos”, afirmam os movimentos.
Manifesto
Compareceram à manifestação a viúva de Dom Phillips, Alessandra Sampaio, e de Bruno Pereira, Beatriz Matos. Também estiveram presentes os líderes de etnias indígenas Davi Gaurany e Máximo Wassu.
Integraram a manifestação os cantores Daniela Mercury, Marlui Miranda, também pesquisadora da cultura indígena brasileira; Chico César e a soprano Tati Helene.
No manifesto lido durante o protesto, as organizações chamaram a atenção para a escalada da violência contra os povos indígenas e tradicionais, fruto do descaso oficial e do desmonte de políticas públicas de preservação do meio ambiente; além de cobrar justiça pelas vítimas da violência contra os povos originários do Brasil.