Durante seu discurso, o presidente cumprimentou a universidade pela formação de inúmeras autoridades que atuaram no governo. E personalidades que contribuíram para o desenvolvimento e crescimento do país e que continuam prestando seus serviços.
Por Redação - de São Paulo
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participou na noite passada da cerimônia de celebração dos 90 anos da Universidade de São Paulo (USP), na Sala São Paulo, região central da capital paulista. Lula foi um dos homenageados com a Medalha Armando de Salles Oliveira, criada em 2008, em reconhecimento a pessoas e instituições que contribuem para a valorização institucional, cultural, social e acadêmica.
Durante seu discurso, o presidente cumprimentou a universidade pela formação de inúmeras autoridades que atuaram no governo. E personalidades que contribuíram para o desenvolvimento e crescimento do país e que continuam prestando seus serviços.
— Embora eu não tenha tido a oportunidade de estudar na USP, eu fui muito ajudado a construir tudo o que nos fizemos nesse país, por muitas mulheres e homens da USP, por isso obrigado à USP — disse Lula, em discurso.
Cotas
Lula afirmou ainda que a cada dia a USP fica com a cara do Brasil miscigenado. E que não é mais pensada para que São Paulo seja o centro do Brasil.
— É a cara do povo brasileiro da periferia, que durante muitas décadas nem sonhava em chegar na USP e hoje é praticamente a metade da universidade — acrescentou.
A política de cotas, destacada pelo presidente, foi implementada em 2013 nas universidades federais, mas só chegou à USP em 2018. Criada em 1934 e vinculada ao governo de São Paulo, a USP, porém, foi desprestigiada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que priorizou outra agenda na capital. Freitas foi representado pelo secretário de Ciência e Tecnologia Vahan Agopyan, reitor da instituição no processo de implantação das cotas na USP.