O Brasil, que havia sido excluído das reuniões do grupo por anos, voltou a ser convidado a participar em 2023. Na ocasião, Lula esteve presente como convidado nos debates realizados na Itália.
10h34 – de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou na manhã desta quarta-feira, por telefone, com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, e confirmou oficialmente sua participação na 51ª cúpula do G7, marcada para ocorrer entre os dias 15 e 17 de junho, na cidade de Kananaskis, no Estado canadense de Alberta.

O Brasil, que havia sido excluído das reuniões do grupo por anos, voltou a ser convidado a participar em 2023. Na ocasião, Lula esteve presente como convidado nos debates realizados na Itália. A edição deste ano pode marcar o primeiro encontro presencial entre Lula e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assumiu o segundo mandato no início deste ano.
Amizade
Durante recente entrevista na França, Lula ironizou os planos expansionistas do líder norte-americano ao confirmar sua visita ao Canadá, um dos parceiros comerciais do Brasil de mais de um século, com uma balança comercial equilibrada.
— Vou participar do G7 antes que os EUA anexem o Canadá como Estado americano. Aproveitar esse pouco tempo de respiro que o Canadá tem como soberano — adiantou Lula, numa crítica às intenções já declaradas por Trump em mais de uma oportunidade, desde que chegou à Casa Branca, em substituição ao democrata Joe Biden.
A aproximação com Mark Carney, que assumiu o cargo de primeiro-ministro em abril deste ano, também está no centro da estratégia diplomática do Brasil. Ao parabenizá-lo pela vitória eleitoral, Lula manifestou o interesse em fortalecer os laços comerciais entre o Mercosul e o Canadá, sinalizando que a viagem à cúpula será mais do que protocolar.