Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Lula aplica mesmo modelo de diálogo usado em última estada no Planalto

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Terça, 29 de Novembro de 2022 às 10:34, por: CdB

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, segundo observadores que conversaram com a reportagem do Correio do Brasil nestes últimos dias, está centrado nas suas atribuições e, com isso, passa um nível maior de estabilidade aos seus representantes mais próximos.

Por Redação - de Brasília
Embora os tempos tenham mudado desde o início dos anos 2000, o modelo de diálogo entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ser diplomado em mais duas semanas, permanece idêntico ao daqueles anos em que sua popularidade chegou a superar os 80% dos eleitores. Ao longo desta semana, Lula permanece adiante do futuro governo e já começar a traçar os planos para 2023.
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Mercadante, que coordena os grupos da equipe de transição, é nome de confiança do presidente Lula
A presença de Lula ajudou, nas últimas horas, a conter a ansiedade desde os políticos partidários até o mercado financeiro, que acordou de bom-humor nesta manhã. Ex-ministros e assessores do PT afirmam, no entanto, que uma das grandes diferenças em relação ao Lula de 20 anos atrás, quando chegou pela primeira vez à Presidência, é a centralização das decisões. Mais confiante no seu poder de negociação com os adversários, Lula tem distribuído tarefas mais específicas aos seus assessores mais próximos.

No front

Lula, segundo observadores que conversaram com a reportagem do Correio do Brasil nestes últimos dias, está centrado nas suas atribuições e, com isso, passa um nível maior de estabilidade aos seus representantes. Ao usar mais tempo para definir a equipe de governo, Lula busca conhecer em detalhes o cenário nos ministérios, entre eles a Economia, repleta de armadilhas deixadas pelo atual ocupante da pasta, o empresário Paulo Guedes. No front militar, o presidente eleito trafega com o cuidado que o permitiu governar, de 2002 a 2010, sem um incidente sequer nos quartéis. Os nomes a serem indicados para as pastas da Fazenda e da Defesa, porém, ainda permanecem com a etiqueta de ‘Segredo de Estado’.
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