Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Líder do governo acredita que Jorge Messias será indicado ao STF

Jaques Wagner, líder do governo, acredita que Jorge Messias será indicado ao STF. Entenda as expectativas e o diálogo entre os Poderes.

Segunda, 13 de Outubro de 2025 às 20:33, por: CdB

O senador Jaques Wagner destacou ainda que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), é um dos apoiadores da escolha de Pacheco, mas acredita que o diálogo entre os Poderes será mantido.

Por Redação, com Reuters – de Brasília

Líder do governo no Senado e aliado histórico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que o advogado-Geral da União, Jorge Messias, é o nome mais provável para indicação à vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) após a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso..

Líder do governo acredita que Jorge Messias será indicado ao STF | O advogado-Geral da União, Jorge Messias, é um nome de peso na indicação ao STF
O advogado-Geral da União, Jorge Messias, é um nome de peso na indicação ao STF

Segundo Wagner, Lula ainda não revelou sua decisão nem aos auxiliares mais próximos, mas deverá consultar o Senado antes de anunciar o indicado. O senador lembrou que; além de Messias, o presidente também tem boa relação com o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

— Óbvio que o Messias é com quem ele tem mais convivência e já foi cogitado da outra vez. É uma decisão interior de Lula. Ele ouve muita gente, mas não revela o caminho que está trilhando — afirmou Wagner ao diário conservador carioca ‘O Globo’, nesta manhã.

 

Escolha

O senador destacou ainda que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), é um dos apoiadores da escolha de Pacheco, mas acredita que o diálogo entre os Poderes será mantido.

— O presidente vai conversar com todos. Mas todo mundo sabe o que o Davi acha — acrescentou o líder.

Jaques Wagner afirmou, ainda, que Lula procura um perfil que contribua para reduzir a exposição pública do Supremo e ajudar a “compactar” a Corte. O petista citou a conversa de Lula com o ministro Cristiano Zanin, durante sua nomeação, como exemplo do tipo de postura desejada.

— Na conversa com o Zanin, Lula disse: ‘O que eu quero é que você seja mais discreto’, porque todo mundo reclama de muita exposição do Supremo. Acho que ele quer alguém que ajude a compactar o STF — acrescentou o senador.

 

Escolha

Wagner evitou declarar apoio a qualquer nome e reforçou que cabe ao Senado apenas avaliar a escolha presidencial.

— É uma decisão do presidente. Ao Senado, cabe sabatinar e aprovar, a menos que haja algo desabonador — pontuou.

Na entrevista, o líder do governo também analisou a derrota na Medida Provisória (MP) que elevava impostos, apontando que o revés foi resultado de uma “revanche política” de parte da Câmara dos Deputados após a derrubada da chamada PEC da Blindagem.

— A Câmara não gostou da decisão do Senado sobre a PEC da Blindagem. Teve um pouco de revanche. E é muito eleitoral. Foi explícito — concluiu Wagner.

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