Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Justiça investiga Carlos Bolsonaro por suposta rede criminosa, na web

Em sua decisão, Gonçalves determinou que Carlos Bolsonaro preste esclarecimentos, em até três dias, sobre o uso de seus perfis nas redes sociais com objetivos político-eleitorais. O vereador seria o líder da suposta “rede de desinformação” na internet. O ministro determinou ainda que as plataformas digitais devem identificar os responsáveis por 28 perfis suspeitos.

Quinta, 20 de Outubro de 2022 às 12:30, por: CdB

Em sua decisão, Gonçalves determinou que Carlos Bolsonaro preste esclarecimentos, em até três dias, sobre o uso de seus perfis nas redes sociais com objetivos político-eleitorais. O vereador seria o líder da suposta “rede de desinformação” na internet. O ministro determinou ainda que as plataformas digitais devem identificar os responsáveis por 28 perfis suspeitos.

Por Redação - de São Paulo
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou, em sessão realizada na manhã desta quinta-feira, a abertura de investigação sobre uma suposta “rede de desinformação” que estaria relacionada ao vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão de instaurar o procedimento investigatório havia sido tomada pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, na terça-feira (18). A medida foi chancelada por seis dos sete ministros do TSE.
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O vereador Carlos Bolsonaro seria o coordenador do chamado 'Gabinete do ódio'
Em sua decisão, Gonçalves determinou que Carlos Bolsonaro preste esclarecimentos, em até três dias, sobre o uso de seus perfis nas redes sociais com objetivos político-eleitorais. O vereador seria o líder da suposta “rede de desinformação” na internet. O ministro determinou ainda que as plataformas digitais devem identificar os responsáveis por 28 perfis suspeitos de propagar informações falsas.

Intuito

Em sua decisão, Gonçalves estabelece também a desmonetização de canais que supostamente estariam disseminando “fake news”, como Brasil Paralelo, Foco do Brasil, Folha Política e Dr. News. A medida vale até 31 de outubro, o dia seguinte à votação do segundo turno. A abertura da investigação pelo TSE acontece após um pedido da campanha do candidato ao PT ao Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os advogados de Lula alegam que teria havido uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político, com o intuito de favorecer o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
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