Nos últimos dias, Morales anunciou que irá concorrer novamente às eleições presidenciais na Bolívia em agosto, prometendo marchar em direção a La Paz com milhares de apoiadores em abril.
Por Redação, com ANSA – de La Paz
A Justiça da Bolívia confirmou um mandado de prisão contra o ex-presidente Evo Morales (2006-2019), que é acusado de violência sexual contra uma menor de idade e tráfico de pessoas.
A confirmação foi dada por Nelson Rocabado, juiz em matéria penal, anticorrupção e no combate à violência contra mulheres de Tarija, no sul do país, rejeitando um recurso da defesa.
Em sua decisão, o magistrado pediu “à Força Especial de Combate ao Crime e/ou às autoridades do departamento de Tarija e do Estado Plurinacional da Bolívia para prender o senhor Juan Evo Morales Ayma”.
A medida
A medida confirma o que já tinha sido estabelecido pela Primeira Seção Penal do Tribunal Departamental de Tarija em 17 de janeiro, rejeitando o recurso apresentado pela defesa do acusado contra a ordem de prisão.
Na semana passada, o ministro do Interior boliviano, Eduardo Del Castillo, disse que a polícia tinha a ordem de capturar Morales, especificando que esperava que o líder de esquerda deixasse a região de de Cochabamba, seu principal bastião político.
Nos últimos dias, Morales anunciou que irá concorrer novamente às eleições presidenciais na Bolívia em agosto, prometendo marchar em direção a La Paz com milhares de apoiadores em abril.
