Rio de Janeiro, 27 de Dezembro de 2024

Jucá, do ‘com STF, com tudo’, é alvo de operação da PF

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Quinta, 08 de Novembro de 2018 às 17:14, por: CdB

A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, no âmbito do inquérito 4382, que investiga Jucá com base nas delações de executivos da Odebrecht, incluindo o ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht.

 
Por Redação - de Brasília e São Paulo
  A Polícia Federal foi às ruas nesta quinta-feira para cumprir nove mandados de busca e apreensão no Estado de São Paulo como parte de investigação sobre suspeita de pagamento de propina no valor de R$ 4 milhões ao senador Romero Jucá (MDB-RR) pela Odebrecht para viabilizar a edição de uma resolução do Senado em 2012.
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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira operação que investiga o senador Romero Jucá (MDB-RR), em final de mandato
A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, no âmbito do inquérito 4382, que investiga Jucá com base nas delações de executivos da Odebrecht, incluindo o ex-presidente da empresa Marcelo Odebrecht. No total foram expedidos 9 mandados de busca e apreensão, sendo 7 na capital paulista, 1 em Santos e 1 em Campo Limpo Paulista, informou a PF em nota oficial.

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Documento disponível no site do STF que detalha o inquérito citado pela PF na operação afirma que, segundo o Ministério Público Federal, a empresa petroquímica Braskem —uma sociedade entre Odebrecht e Petrobras— tinha interessa na aprovação da Resolução 72 do Senado, que consistiria em limitar a chamada “Guerra dos Portos”. Foi então combinado o pagamento da vantagem indevida no valor de 4 milhões de reais a Jucá pelo chamado setor de Operações Estruturadas da Odebrecht em troca de apoio à empresa na tramitação da medida, de acordo com inquérito. Novos projetos Procurada pela agência inglesa de notícias Reuters, a assessoria de Jucá não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre a operação. A Odebrecht também não respondeu aos telefonemas da reportagem do Correio do Brasil. A empresa, que fechou acordos de leniência e delação premiada em que admitiu ter cometido diversas irregularidades e aceitou pagar multas milionárias no âmbito da Lava Jato, afirma sempre ao ser citada nas operações da PF e do MPF que “continua cooperando com as autoridades e está focada no exercício de suas atividades e na conquista de novos projetos”.
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