Os últimos 15, porém, tiveram que aguardar uma ordem de expulsão de Israel, pois se recusaram a assinar um formulário de libertação voluntária.
Por Redação, com ANSA – de Jerusalém
O último grupo de 15 italianos que estavam a bordo da Flotilha Global Sumud e foram detidos por Israel na semana passada após a interceptação dos barcos com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza retornará à Itália nesta segunda-feira.
O anúncio foi feito pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, em uma publicação no seu perfil no X.
“Os 15 italianos da flotilha que permanecem em Israel estão partindo agora para Atenas para retornar à Itália”, escreveu.
Segundo Tajani, os cidadãos serão assistidos pela Embaixada italiana tanto na partida quanto na chegada à Grécia e no traslado para a Itália.
“Todos estão em excelentes condições físicas. Agradeço a toda a nossa equipe pelo excelente trabalho de assistência; tenho orgulho de liderar o Ministério das Relações Exteriores”, acrescentou.
Israel
Quatro parlamentares italianos que participaram da flotilha foram libertados na última sexta-feira e outros 26 retornaram no sábado para o país europeu. Os últimos 15, porém, tiveram que aguardar uma ordem de expulsão de Israel, pois se recusaram a assinar um formulário de libertação voluntária.
Alguns dos que já retornaram à Itália reclamaram que foram submetidos a tratamentos degradantes e mantidos em condições desumanas, com alimentação e água inadequadas. Além disso, alguns foram forçados a dormir no chão e outros supostamente privados de medicamentos vitais.
A ativista sueca Greta Thunberg também será deportada de Israel em um voo para a Grécia. Ela e os italianos estão entre os cerca de 170 ativistas, incluindo 28 franceses, 27 gregos e nove suecos, que foram expulsos para a Grécia e a Eslováquia.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou à AFP que 138 ativistas da Flotilha Global Sumud permanecem sob custódia.
