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Os 13 ativistas que tentavam entregar ajuda humanitária aos palestinos foram deportados após barcos serem interceptados por militares israelenses.

As embarcações e os passageiros da flotilha estavam seguros, foram transferidos para um porto israelense e devem ser deportados imediatamente, disse o Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Os últimos 15, porém, tiveram que aguardar uma ordem de expulsão de Israel, pois se recusaram a assinar um formulário de libertação voluntária.

Israel deteve mais de 400 pessoas, incluindo brasileiros que realizam greve de fome em protesto contra condições da detenção.

A Confederação-Geral Italiana do Trabalho (Cgil), maior sindicato do país, e a União Sindical de Base (USB) convocaram uma greve geral para esta sexta-feira, com previsão de manifestações em toda a Itália.

O progresso da flotilha pelo Mar Mediterrâneo atraiu a atenção internacional, pois países como Turquia, Espanha e Itália enviaram barcos ou drones para o caso de seus cidadãos precisarem de assistência.

A frota de cerca de 50 embarcações leva centenas de pessoas de mais de 40 países, incluindo a ambientalista sueca Greta Thunberg, o brasileiro Thiago Ávila e ativistas e políticos italianos.

A missão com cerca de 50 embarcações se encontra a menos de 200 milhas náuticas (370 quilômetros) do litoral de Gaza.

A declaração é dada poucas horas após o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, recomendar que o grupo deveria aceitar a oferta da Igreja Católica.

O grupo, com dezenas de barcos, tem ativistas como a sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila.

O grupo disse que o Alma, de bandeira britânica, sofreu danos causados por incêndio em seu convés superior e que uma investigação está em andamento.

Embarcações tentam abrir um corredor humanitário no enclave palestino cercado por Israel.

Devido ao mau tempo na Espanha, que atrasou a partida da primeira etapa da expedição, os barcos da flotilha devem sair da Itália no próximo dia 7. 

Iniciativa liderada por Greta Thunberg e Thiago Ávila, que reúne pessoas de 44 países, visa furar bloqueio marítimo imposto por Israel. Organizadores dizem que esta é a maior flotilha já reunida com esse objetivo.

A autorização para a permanência dos navios iranianos no Porto do Rio de Janeiro foi concedida pela Marinha e é válida até este sábado. Ainda segundo Amorim, a decisão do governo brasileiro “é consistente com o direito marítimo internacional e com a boa prática diplomática”.