Informa-se que o chefe da diplomacia iraniana teria rotulado como "deplorável e vergonhoso" o "silêncio" sobre o incidente de alguns membros da comunidade internacional, bem como órgãos regionais e mundiais.
Por Redação, com Sputnik - de Jerusalém
O ministro das Relações Exteriores do Irã Hossein Amir Abdollahian condenou Israel pelo ato de agressão aérea, prometendo ao homólogo sírio Faisal al-Mekdad que o Irã sempre "apoiou" a Síria e continuaria a fazê-lo.
"A continuação dos ataques do regime agressor israelense à infraestrutura da Síria, incluindo seus aeroportos, portos e outros centros vitais, não é apenas uma clara violação da soberania e integridade territorial da Síria, mas também contra todo o direito internacional, normas e princípios humanitários", indicou a chancelaria do Irã em um comunicado à imprensa.
Informa-se que o chefe da diplomacia iraniana teria rotulado como "deplorável e vergonhoso" o "silêncio" sobre o incidente de alguns membros da comunidade internacional, bem como órgãos regionais e mundiais.
Aeroporto Internacional de Damasco
Na manhã de sábado o Ministério dos Transportes da Síria anunciou que todos os voos de e para o aeroporto Internacional de Damasco permanecem suspensos até que novo aviso seja emitido, após o ataque israelense que causou "danos severos" nas pistas do aeroporto e na iluminação de navegação e atingiu o prédio do terminal.
A ImageSat International, uma empresa privada de sensoriamento remoto com sede em Tel Aviv, divulgou na sexta-feira imagens de satélite alegadamente mostrando danos causados ao aeroporto, incluindo aquilo que parecem ser crateras em ambas as pistas.
A Rússia se juntou ao Irã na condenação do ataque de sexta-feira, com a representante oficial da chancelaria russa chamando o ato de "violação das normas básicas do direito internacional" e exigindo que Israel para imediatamente com esta "prática perversa".
De acordo com a mídia síria, o ataque de sexta-feira, que deixou uma pessoa ferida, foi a segunda vez desde 20 de maio que o aeroporto de Damasco foi alvo. Ressalta-se que em maio foram mortas três pessoas.
