Integrante do MDHC, o chefe da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade (ADMV), Nilmário Miranda, ressaltou a importância da iniciativa.
Por Redação – de Brasília
Com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o projeto que instala o memorial no espaço conhecido como Casa da Morte, em Petrópolis, na zona serrana do Rio de Janeiro, começa na semana que vem uma nova fase no processo de implantação, após o repasse da Prefeitura do município no valor de R$ 1,4 milhão. Durante a ditadura, o local foi um cenário de terror.

Integrante do MDHC, o chefe da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade (ADMV), Nilmário Miranda, nascido em Teófilo Otoni (MG), ressaltou a importância da iniciativa.
— A transformação da Casa da Morte em um memorial não apenas honra a memória dos que ali passaram, como também colabora para que a cidade de Petrópolis continue sua caminhada compromissada com os valores democráticos — observou.
PCBR
Em nota de apoio ao projeto do memorial, o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) divulgou nota na qual afirma que “a prisão de (Jair) Bolsonaro (PL) e seus asseclas golpistas não é somente uma demanda de todo o campo progressista (…) como já é provável que aconteça no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF)”.
“Contando com apoio massivo do empresariado e organizações patronais, a ditadura empresarial-militar atacou a classe trabalhadora”, continua o PCBR.
“Em Petrópolis está uma das feridas abertas pelo regime. O imóvel conhecido como ‘Casa da Morte’ foi cedido para a repressão pelo espião nazista Ricardo Lodders, e utilizado para a prática de tortura e assassinato de presos políticos.
“Depois de quase 100 anos desde que o imóvel foi utilizado, primeiro por nazistas e depois pela ditadura, parece que a desapropriação avança”, resume a nota do PCBR.