Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Índice da ONU para alimentos se mantém estável, mas em nível alto

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Sexta, 05 de Julho de 2024 às 16:38, por: CdB

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, atingiu uma média de 120,6 pontos em junho, sem alterações em relação a maio. O valor de maio foi revisado de uma leitura inicial de 120,4.

Por Redação, com Reuters – de Nova York, NY-EUA

O índice mundial de preços de alimentos calculado pela Organização das Nações Unidas (ONU) manteve-se estável em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, com aumentos em óleo vegetal, açúcar e laticínios compensados por uma queda no preço dos cereais.

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Pessoas carregam sacos de alimentos do Programa Mundial de Alimentos da ONU em assentamento para refugiados do Sudão do Sul em Uganda

O índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que acompanha as commodities alimentares mais comercializadas globalmente, atingiu uma média de 120,6 pontos em junho, sem alterações em relação a maio. O valor de maio foi revisado de uma leitura inicial de 120,4.

O índice da FAO atingiu o nível mais baixo em três anos em fevereiro, quando os preços dos alimentos recuaram de um pico recorde alcançado em março de 2022, após a Rússia invadir a Ucrânia. A leitura de junho foi 2,5% menor do que no ano anterior e 24,8% abaixo de sua alta de 2022.

 

Laticínios

Os preços dos cereais caíram 3,0% mês a mês em meio a perspectivas de produção ligeiramente melhores em alguns dos principais países exportadores, incluindo o Cazaquistão e a Ucrânia, disse a FAO.

Os preços de exportação do milho também caíram, com a expectativa de que a produção na Argentina e no Brasil seja maior do que se pensava anteriormente.

Os preços dos laticínios subiram 1,2% em junho em relação a maio, enquanto o índice de açúcar subiu 1,9%, impulsionado em parte pelos resultados de colheita abaixo do esperado em maio no Brasil, informou a FAO.

Os preços dos óleos vegetais aumentaram 3,1%, impulsionados pelas cotações mais altas dos óleos de palma, soja e girassol, enquanto os preços do óleo de colza permaneceram praticamente inalterados.

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