Bolsonaro, por meio de porta-voz, reafirmou a posição de neutralidade em relação ao segundo turno nos Estados, inclusive em São Paulo. Desta forma, o candidato a presidente agradeceu o apoio de Doria na corrida presidencial, mas não pretende se juntar a ele na campanha.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Candidato tucano dissidente ao governo do Estado de São Paulo, no segundo turno das eleições, o ex-prefeito paulistano João Doria protagonizou cenas de humilhação neste sábado, em uma visita que tentou fazer ao candidato neofascista à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL).
Nada marcado
Diante um PSDB dividido, após o fraco desempenho de seu candidato, Geraldo Alckmin, no primeiro turno das eleições, Doria embarcou para o Rio, na manhã deste sábado, na tentativa de se encontrar com Bolsonaro, para uma sessão de fotos. Por meio de seus assessores, Doria disse que se encontraria com o candidato, no final desta tarde, na casa do empresário Paulo Marinho, um dos articuladores da campanha do presidenciável. Bolsonaro, no entanto, alegou que estava indisposto e não compareceu, de acordo com o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno.
— Não tem nenhum encontro marcado entre os dois não. Existe uma conversa institucional no sentido de o PSL agradecer ao apoio que gentilmente está sendo oferecido pelo candidato João Doria em São Paulo a Jair Bolsonaro — afirmou Bebianno.
Nada a declarar
Bebianno também reafirmou a posição de neutralidade em relação ao segundo turno nos Estados, inclusive em São Paulo. Desta forma, o candidato a presidente agradeceu o apoio de Doria na corrida presidencial, mas não pretende se juntar a ele na campanha pelo governo de SP.
Doria voltou a São Paulo, horas depois, sem falar com a imprensa.