A ministra apontou para a hipocrisia de Bolsonaro, que teve todas as garantias do devido processo legal, ao contrário do que teria em uma eventual ditadura.
Por Redação – de Brasília
Ministra das Relações Institucionais, a deputada licenciada Gleisi Hoffmann (PT) destacou, nesta segunda-feira, o momento histórico em que ocorre o julgamento de Jair Bolsonaro (PL), que dá um passo importante nesta segunda-feira com os depoimentos dos integrantes do “núcleo 1” da trama golpista. As audiências tendem a prosseguir até sexta-feira.

“Nesta segunda-feira, Jair Bolsonaro estará sentado no banco dos réus, que é o lugar dele no estado democrático de direito. No STF, será interrogado na ação penal que responde com seus cúmplices pela tentativa de golpe contra a posse do presidente Lula, eleito em 2022”, publicou Hoffmann, em uma rede social, nesta manhã.
A ministra apontou para a hipocrisia de Bolsonaro, que teve todas as garantias do devido processo legal, ao contrário do que teria em uma eventual ditadura.
Intervenção
“Bolsonaro teve e terá, ao longo da ação, todas as garantias do devido processo legal, diferentemente do que acontece nas ditaduras que ele defende e tentou impor novamente ao Brasil. O julgamento de seus crimes é a melhor resposta às mentiras que ele, seus familiares e cúmplices espalham pelo mundo, difamando o Brasil, em busca de uma intervenção estrangeira na Justiça e na política em nosso país”, posicionou-se.
Hoffmann concluiu o comentário, ao afirmar que o julgamento é um “momento histórico”.
“Estarão junto com ele, no banco dos réus, a violência política, o discurso de ódio, a rede de mentiras, e todos os recursos que a extrema-direita empregou para usurpar o poder. É um momento histórico que vamos presenciar, para que nunca mais voltem a ameaçar o país e a democracia”, completou.