Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Hezbollah descarta negociações durante combates com Israel

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Terça, 22 de Outubro de 2024 às 12:25, por: CdB

O grupo “assume total e exclusiva responsabilidade” pelo ataque à casa de Netanyahu, afirmou Mohammad Afif, chefe do escritório de mídia do grupo militante apoiado pelo Irã.

Por Redação, com Reuters – de Beirute

O movimento Hezbollah do Líbano disse nesta terça-feira que não haverá negociações enquanto a luta com Israel continuar e reivindicou a responsabilidade exclusiva por um ataque de drone contra a casa de férias do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

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O movimento Hezbollah do Líbano disse que não haverá negociações

O grupo “assume total e exclusiva responsabilidade” pelo ataque à casa de Netanyahu, afirmou Mohammad Afif, chefe do escritório de mídia do grupo militante apoiado pelo Irã, em uma coletiva de imprensa nos subúrbios do sul de Beirute.

– Se nossas mãos não chegaram até você da outra vez, então os dias, as noites e o campo de batalha ainda estão entre nós – disse ele.

Israel afirmou que um drone foi lançado contra a casa de férias de Netanyahu no sábado. Netanyahu não estava lá na ocasião, mas descreveu o ataque como uma tentativa de assassinato pelo “Hezbollah, representante do Irã” e o classificou como um “grave erro”.

O Hezbollah também reconheceu, pela primeira vez, que Israel capturou alguns de seus combatentes desde que lançou uma ofensiva terrestre no sul do Líbano e disse que Israel era responsável pelo bem-estar deles.

Hezbollah

O Hezbollah não capturou nenhum soldado israelense, mas chegou perto, declarou Afif. “Não vai demorar muito para termos prisioneiros do inimigo (Israel)”.

Ele também negou que a Associação Al-Qard Al-Hassan do grupo estivesse envolvida no financiamento de salários ou armas do Hezbollah e que cumpriria integralmente suas obrigações para com os clientes, mesmo depois de Israel tê-la alvejado com cerca de 30 ataques no domingo.

Israel e os Estados Unidos dizem que a Al-Qard Al-Hassan, que tem mais de 30 estabelecimentos em todo o Líbano, é usada pelo Hezbollah para lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, afirmações que o grupo nega.

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