Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2025

Haddad classifica mandatário como 'campeão mundial do fracasso’

Respondendo à provocação de Bolsonaro, Haddad afirmou que, fosse ele o presidente, o Brasil já teria adotado e superado um confinamento nacional “há muitos meses”. Na sexta-feira, Bolsonaro chegou a dizer que fosse Haddad o presidente a situação da pandemia no país seria muito pior.

Terça, 27 de Abril de 2021 às 13:28, por: CdB

Respondendo à provocação de Bolsonaro, Haddad afirmou que, fosse ele o presidente, o Brasil já teria adotado e superado um confinamento nacional “há muitos meses”. Na sexta-feira, Bolsonaro chegou a dizer que fosse Haddad o presidente a situação da pandemia no país seria muito pior.

Por Redação, com RBA - de São Paulo

Ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) classificou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “campeão mundial do fracasso” e o “pior exemplo mundial” no combate à pandemia.

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Ex-candidato a presidente da República, Haddad não poupa críticas ao atual mandatário, Jair Bolsonaro (sem partido)

— No mundo, o Brasil é visto hoje como uma aberração. Não somos vistos como um país sério — disse Haddad sobre o governo Bolsonaro.

‘Meia-boca’

Respondendo à provocação de Bolsonaro, Haddad afirmou que, fosse ele o presidente, o Brasil já teria adotado e superado um confinamento nacional “há muitos meses”. Na sexta-feira, Bolsonaro chegou a dizer que fosse Haddad o presidente a situação da pandemia no país seria muito pior.

— Imaginem esta pandemia com Haddad presidente da República. Estaríamos em um lockdown nacional. Graças a Deus, isso não aconteceu — declarou Bolsonaro, em visita a Manaus.

Segundo Haddad, o confinamento se trata de uma medida “radical”, que deve ser “curta e certeira”. A falta de coordenação nacional no combate à doença, com a adoção de medidas restritivas “meia-boca”, é que prolonga o sofrimento das pessoas e compromete a economia.

'Terceira onda'

Para ele, a CPI da Covid, que teve início nesta terça-feira no Senado, deve atender a dois propósitos. Além de identificar os responsáveis pelas ações e omissões no combate à pandemia, deve também servir para “constranger” o governo Bolsonaro a tomar as medidas necessárias para salvar vidas.

À beira de atingir a marca de 400 mil mortes pela covid-19, contudo, Haddad teme o surgimento de uma “terceira onda” da pandemia no Brasil, entre os meses da junho e agosto.

— Está faltando insumo para a vacina. Isso se deve muito ao governo Bolsonaro. Temos novas cepas circulando, na Índia sobretudo, onde explodiram os casos. Além disso, temos o inverno chegando. Nesse sentido, o medo é que podemos de novo ter uma combinação explosiva — concluiu Haddad.

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