O ministro Fernando Haddad (Fazenda) argumentou, ainda, que as instituições brasileiras demonstraram mais força em comparação com as dos Estados Unidos (EUA) frente à ultradireita. Haddad destacou, por fim, que o perigo da “posição extremista” não passou, apesar de “não ter vida longa”.
Por Redação – de São Paulo
Ministro da Fazenda, o economista Fernando Haddad não poupou críticas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após tomar conhecimento sobre a investigação da Polícia Federal (PF) em curso, contra a organização criminosa (orcrim) integrada pelo ex-mandatário neofascista e seus seguidores. Eles usavam o aparelho do Estado como uma espécie de Gestapo, a polícia secreta do governo nazista de Adolf Hitler, como indicou o caso da ‘Abin paralela’ e ainda desviou bens valiosos estimados em 6,8 milhões, que deveriam ser destinados ao acervo da presidência, como indicou também a PF no caso das joias sauditas.
— As últimas investigações dão testemunho de que tipo de quadrilha que estava no poder, e nós temos que lidar hoje com essa bandidagem, e vai ser assim, até que nós possamos reconstituir os polos em termos moderados para que a disputa democrática seja feita, respeitando as regras do jogo — afirmou o ministro no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo.
Extremista
Haddad argumentou, ainda, que as instituições brasileiras demonstraram mais força em comparação com as dos Estados Unidos (EUA) frente à ultradireita. Haddad destacou, por fim, que o perigo da “posição extremista” não passou, apesar de “não ter vida longa”.
— Historicamente falando, é uma chama que vai se consumir a ela mesma. Porque ela é tal uma explosão de irracionalidade, que ela se consome. O problema é o rastro que ela deixa — concluiu.